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Prefeitura de SP ‘bota o bloco na rua’ contra exploração sexual de crianças e adolescentes

'Grito contra a exploração' divulgou o canal de denúncias, o Disque 100

reprodução/TVT

Crianças em carnaval no centro de SP para divulgar canal de denúncias contra violação de direitos infantis

São Paulo – Ao som da bateria mirim da escola de samba paulistana Vai-Vai, meninos e meninas atendidas em projetos de 27 organizações sociais conveniadas com a prefeitura de São Paulo tomaram as ruas do centro da capital no grito de carnaval contra a exploração sexual de crianças e adolescentes, ontem (2). Um dos objetivos do bloco foi divulgar o canal gratuito de denúncias da Secretaria de Direitos Humanos (SDH) do Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos, o Disque 100.

A secretária municipal de Assistência e Desenvolvimento Social, Luciana Temer, diz que em festas e grandes eventos, a questão da exploração sexual é agravada e, por isso, a importância da conscientização. “A prefeitura de São Paulo, junto com a secretaria de Direitos Humanos, vem dizer a todos que nós não compactuamos, nós não admitimos a violência sexual e exploração sexual de crianças e adolescentes”, afirmou, em entrevista à repórter Michele Gomes, para o Seu Jornal, da TVT.

A violência sexual é a quarta violação de direitos mais recorrente contra crianças e adolescentes denunciada no Disque 100. Durante os três primeiros meses do ano passado, período que abrange o carnaval, foram mais de 4 mil casos denunciados. O Disque 100 funciona 24 horas por dia, incluindo sábados, domingos e feriados.