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Lei de combate ao bullying prevê monitoramento nas redes sociais

Escolas e clubes estão obrigados a adotar medidas de combate às agressões físicas e psicológicas e promover campanhas educativas

Diego Grez/Wikimedia Commons

Lei de combate ao bullying também fiscalizará as mídias sociais, que estão no cotidiano dos adolescente

São Paulo – A lei que combate o bullying está em vigor. A partir de agora, as escolas e clubes devem medidas para evitar as agressões físicas e psicológicas. A lei ainda prevê a realização de campanhas educativas e acompanhamento psicológico de agressores e vítimas.

Em entrevista ao repórter Uélson Kalinovski, da TVT, o advogado e presidente da Associação de Pais e Alunos do Distrito Federal, Luis Carlos Megiorin, afirma que a nova lei chega para determinar o papel dos atores envolvidos em uma situação de bullying, além de ajudar na prevenção e no esclarecimento. “Ela estabelece programas que devem ser adotas pelas escolas, no sentido de reprimir a prática de bullying, dando aos profissionais de educação uma formação para lidar com isso nas escolas.”

A lei também obriga a escola a prestar assistência direta aos envolvidos, com autoridade para aferir os fatos e apresentar a soluções.

A diretoria de uma escola tradicional de Brasília, Irmã Soraia de Almeida, recebeu a lei sem surpresas. “Não vai causar nenhum susto, porque toda a equipe pedagógica é orientada para dialogar e ouvir os adolescentes.”

A novidade da lei que combate o bullying é a fiscalização das mídias sociais, forma de interação que está no cotidiano dos adolescentes, e influencia os relacionamentos dentro e fora das escolas.

“É importante monitorar o comportamento dos nossos filhos, por que às vezes monitoramos apenas o que está diante dos nossos olhos, e isso não é o suficiente. Tudo que acontece fora da escola pode ser usando dentro dela”, recomendou o advogado.

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