alvo duplo

MPL vai protestar na prefeitura e no Palácio dos Bandeirantes

Movimento afirma que ato de hoje (19) em São Paulo seguirá trajetos definidos, 'ainda que a PM insista em inventar desculpas para que ele não ocorra'

Paulo Pinto/Fotos Públicas

MPL denuncia: “poder público parece seguir o caminho da repressão”

São Paulo – O Movimento Passe Livre (MPL) anunciou pela sua página no Facebook que o ato convocado para a tarde de hoje (19) com concentração no cruzamento da Avenida Faria Lima com a Avenida Rebouças, na zona sul de São Paulo, se dividirá em dois: um com destino à prefeitura, na região central da cidade e outro, até o Palácio dos Bandeirantes, sede do governo estadual, no Morumbi, também na região sul.

Segundo a nota, a manifestação que segue até a prefeitura pretende deixar claro ao prefeito Fernando Haddad (PT) que “não adianta se esconder atrás de dados técnicos fajutos: cidade democrática é a cidade onde todos podem circular e ter direito a ela, e isso só é possível com transporte público de verdade.”

Já o ato que irá até o Palácio dos Bandeirantes, servirá para que o governador Geraldo Alckmin (PSDB) entenda que “não adianta colocar um contingente policial cada vez maior e mais caro, seu projeto de transporte privatizado que só explora a população não vai passar!”, segundo a nota.

O percurso definido até a prefeitura vai partir da Avenida Rebouças, passando pelas avenidas Paulista, Nove de Julho, Viaduto Dr. Eusébio Stevaux e ruas Riachuelo e Dr. Falcão Filho ,até chegar à sede do administração municipal.

Os que seguirão até o Palácio dos Bandeirantes partirão da Avenida Faria Lima, passando pela Avenidas Cidade Jardim, Ponte Cidade Jardim, Avenida dos Tajurás, Rua Engenheiro Oscar Americano e Avenida Morumbi.

Também segundo a nota divulgada pelo MPL, a manifestação seguirá pelos trajetos definidos, ainda que enfrente resistência da PM. “Não há, por parte das pessoas que ocupam as ruas contra o aumento, interesse em não terminar os atos. No entanto, o diálogo do poder público parece seguir o caminho da repressão.”


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