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MPL divulga trajetos de atos em São Paulo, e diz que não se intimida com PM

Mais cedo, secretário da Segurança disse que não permitirá que o movimento coordene a rota das manifestações

Rovena Rosa/Agência Brasil

Na última terça-feira, a PM não permitiu que o ato saísse da concentração e utilizou violência contra manifestantes

São Paulo – O Movimento Passe Livre (MPL) divulgou o trajeto das duas manifestações que se realizam hoje (14), às 17h, em São Paulo – uma no Largo da Batata, na zona oeste, outra no Teatro Municipal, no centro. O movimento também afirmou que tem a intenção de realizar os atos e terminá-los, diferentemente da última terça-feira (12), quando a PM reprimiu os manifestantes antes de saírem do ponto de concentração.

Segundo o MPL, a rota da concentração do Teatro Municipal vai passar pela sede da prefeitura e da Secretaria da Segurança Pública, subir a Avenida Brigadeiro Luís Antônio até a Avenida Paulista, e terminará no Museu de Arte de São Paulo (Masp).

Já o trajeto do grupo concentrado no Largo da Batata, em Pinheiros, vai seguir a Avenida Faria Lima para a Praça Panamericana, atravessará a ponte Cidade Universitária, seguirá pela Avenida Vital Brasil e terminará no Metrô Butantã.

Mais cedo, o MPL não compareceu a uma reunião marcada pelo governo de São Paulo, e o secretário estadual da Segurança Pública, Alexandre de Moraes, afirmou que não abrirá a possibilidade de os membros do movimento definirem a rota das manifestações.

Em nota postada no Facebook, o Passe Livre reiterou que não se intimidará com a PM. “Não vamos nos intimidar e não iremos nos reunir com essa polícia. Continuaremos na luta contra o aumento das passagens e por um transporte realmente público.”

“Nós iremos realizar os atos e terminaremos os dois. Essa é nossa intenção clara e explícita. A PM já mostrou a sua completa indisposição ao diálogo, ao mesmo tempo em que se coloca pronta para reprimir os protestos como fez no anterior, impedindo que ele sequer acontecesse. Dessa forma, reiteramos que toda ação violenta parte sempre da polícia, que nos impede de nos manifestarmos”, diz o movimento.

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