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Detentas grávidas no Rio não podem mais ser algemadas na hora do parto

Glaucio Dettmar/Agência CNJ Estudo da Fiocruz constatou violações de direitos humanos cometidas contra mães e gestantes em prisões Rio de Janeiro – O governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando […]

Glaucio Dettmar/Agência CNJ

Estudo da Fiocruz constatou violações de direitos humanos cometidas contra mães e gestantes em prisões

Rio de Janeiro – O governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, sancionou hoje (8) decreto que proíbe o uso de algemas, calcetas ou outro meio de contenção física de presas ou internas durante o trabalho de parto e no período de internação.

De acordo com o decreto publicado no Diário Oficial do estado, a única exceção é no caso de haver orientação médica para contenção da detenta. “Eventuais situações de perigo à integridade física da própria presa ou interna, ou de terceiros, deverão ser abordadas mediante meios de contenção não coercitivos, a critério da respectiva equipe médica”, diz o decreto.

O Projeto de Lei 504/2015, proposto pela bancada do PSOL, foi aprovado pela Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) no início de dezembro do ano passado. Em outubro, uma detenta  deu à luz sozinha em uma solitária na Penitenciária Talavera Bruce, em Bangu, zona oeste da cidade. Em novembro, um estudo da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) constatou violações de direitos humanos cometidas contra mães e gestantes em prisões de todo o país.

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