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Feira de trocas estimula consumo consciente e alivia orçamento das famílias

Troca e reutilização de livros e uniformes podem ser alternativa para conter gastos no início do ano letivo

reprodução/TVT

Com reutilização, alunos aprendem a preservar livros e demais materiais

São Paulo – Não bastassem as contas que aparecem todo início de ano, para quem tem filho em idade escolar, a matemática financeira fica ainda mais difícil nos meses de janeiro e fevereiro. O consumo consciente e iniciativas que buscam reaproveitar materiais escolares e uniformes, como feiras de trocas, são uma opção na hora de economizar, a exemplo do que ocorre em uma escola de São Paulo e que podem ser adotadas por outros colégios.

Segundo a Associação Brasileira de Fabricantes de Material Escolar, o preço dos itens como caneta e borracha podem subir até 12%, e mochilas e estojos até a 30%, em 2016.

Patrícia, mãe de duas crianças em idade escolar, apoia a troca e a reutilização. “Ter consciência do que você tem e passar isso para frente é o primeiro passe. O segundo é aprender a receber de outras pessoas também. É uma forma muito bonita, um círculo que se fecha”.

Dessa forma, as crianças aprendem, desde pequenas a valorizar e preservar os livros e a pensar em um futuro mais sustentável. “Pensar o que é essencial, o que de fato é preciso comprar e o que posso utilizar de uma outra forma, algo que alguém já utilizou”, assinala Adriana Cury, diretora da escola que promove a feira de trocas.

A educadora financeira Zuleika Margutti dá dicas para economizar na compra de material escolar, como fazer mais de um orçamento em lojas diferentes para comparar os preços e reunir um grupo de pais para conseguir descontos. “Acredito que gira de 10% até 30% de desconto. Procurando, verificando e usando esses artifícios, a pessoa pode ganhar.”

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