São Paulo

Parque da Água Branca recebe 1ª Feira Nacional da Reforma Agrária

Organizado pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), evento, nos próximos dias 22 a 25, terá alimentos a preços populares, atrações culturais e seminários

MST

Com as feiras, o MST pretende levar os alimentos direto do pequeno produtor para os consumidores

São Paulo – Os paulistanos vão poder conhecer e adquirir frutas, verduras, legumes e outros produtos produzidos nos assentamentos do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) entre os próximos dias 22 a 25. A 1ª Feira Nacional da Reforma Agrária vai ocorrer no Parque da Água Branca, na zona oeste da cidade de São Paulo, e contará com 800 tipos de alimentos oriundos de 23 estados brasileiros e comercializados a preços populares.

Além da feira, quem for ao Parque da Água Branca poderá assistir a shows de violeiros e congadas, espetáculos teatrais e outras intervenções culturais, seminários e debates sobre agroecologia, o impacto dos agrotóxicos na saúde e na natureza, direito à terra e educação no campo. No dia 24, o paraibano Chico César se apresenta gratuitamente, a partir das 17h. E no dia 25, encerramento do evento, o show ficará por conta do maranhense Zeca Baleiro.

As regionalidades brasileiras serão valorizadas na feira por meio de uma praça de alimentação com comidas e bebidas típicas de quatro regiões. Entre outras opções, os paulistanos vão poder provar a moqueca tucunaré ao molho de camarão ou a vaca atolada, acompanhada de suco de graviola ou de cacau (Nordeste); o pato com tucupi, do Norte; o arroz carreteiro, do Sul; ou o nhoque de aipim, do Sudeste.

Os alimentos – frutas, verduras, legumes, leite, queijos, iogurte, compotas – são produzidos e comercializados pelas cerca de 150 mil famílias assentadas e, também, por meio de 54 cooperativas organizadas pelos sem-terra com apoio do movimento.

Em vários estados, o MST organiza feiras de alimentos periodicamente, desde o Rio Grande do Sul, berço do movimento, até o sul da Bahia. “A feira também é uma oportunidade de estreitar o diálogo entre a população do campo e da cidade, mostrando a importância da reforma agrária na produção de alimentos saudáveis para a mesa do povo brasileiro”, defende o movimento.

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