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Na PUC-SP, seminário discute polos de direitos humanos nas universidades

Reprodução Encontro terá início às 17h30, no auditório 117 do prédio novo da universidade, em Perdizes, na zona oeste de SP São Paulo ­­­­– No seminário sobre a criação de […]

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Encontro terá início às 17h30, no auditório 117 do prédio novo da universidade, em Perdizes, na zona oeste de SP

São Paulo ­­­­– No seminário sobre a criação de polos de direitos humanos nas universidades, que será realizado hoje (26), na PUC-SP, serão apresentadas experiências que estão sendo realizadas em diferentes universidades de núcleos e organismos vinculados principalmente às faculdades de Direito sobre práticas humanizadas. “São clínicas de direitos humanos, serviço de assistência jurídica ou escritórios de modelos que prestam serviços a comunidades e grupos sociais vulneráveis”, explicou Nelson Saule Junior, coordenador acadêmico do escritório Modelo da PUC, em entrevista à Rádio Brasil Atual.

Universidades de diferentes lugares do Brasil, como Pará, Paraíba e Rio Grande do Sul, fizeram uma pesquisa sobre esses polos. O resultado será apresentado no seminário, que também visa a discutir uma proposta de diretrizes para que esses organismos sejam implementados em outras faculdades.

“O foco desse estudo era ter um retrato melhor de como está sendo desenvolvido esses organismos dentro das universidades e principalmente a forma como eles estão organizados, verificar o campo de atuação”, disse Saule Junior. “O objetivo foi identificar e mapear como estão sendo desenvolvidos esses trabalhos para se pensar num conjunto de diretrizes que possam servir de orientação para aprimoramento e principalmente pra própria organização desses organismos.”

O coordenador ressaltou a importância de uma formação de profissionais consistente na área de direitos humanos. “Hoje, na maioria dos cursos, os profissionais de direito passam a ter uma formação mais consistente na área de direito privado do que na área de direitos humanos. Então, o primeiro passo é que seja extensiva uma formação mais qualificada, de modo que nós possamos ter não só na advocacia mas em todas as áreas que são essenciais à Justiça.”

O encontro será realizado às 17h30, no auditório 117 do prédio novo.