Mobilidade

Haddad defende que estado de São Paulo isente bicicletas de ICMS

Com avaliação em alta, prefeito recebe manifesto com 8 mil assinaturas em apoio a expansão de ciclovias e afirma que 96 distritos da cidade estarão interligados até final do próximo ano

Prefeito foi trabalhar de bicicleta no Dia Mundial sem Carro

São Paulo – O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), defendeu que o estado estimule a aquisição e o uso de bicicletas por meio da isenção de impostos sobre o valor do veículo. Haddad afirmou que levará à Frente Nacional de Prefeitos proposta de renúncia fiscal que, estima, pode levar à redução de até 40% nos preços. “Nós temos que sensibilizar o governo do estado para isentar bicicletas do ICMS”, disse, durante atividade que marcou ontem (22) o Dia Mundial Sem Carro.

Depois de pedalar de sua casa, no bairro do Paraíso, zona sul, até a sede da prefeitura, no centro da capital, Haddad recebeu um manifesto, com 8 mil assinaturas, favorável à política de expansão das ciclovias. E também um abaixo-assinado pedindo a adaptação viária na Avenida Paulista, que lidera o ranking de acidentes por quilômetro com ciclistas. “Mais do que a paisagem da avenida, é uma questão de proteção à vida, não só na Paulista, como em todas as vias da cidade”, disse o cicloativista William Cruz, do coletivo Vá de Bike.

Apesar das críticas à instalação de ciclovias destacadas em alguns jornais – são 78 quilômetros executados, e a administração pretende concluir 400 até o final de 2016 –, uma pesquisa divulgada na semana passada pela Rede Nossa São Paulo revelou que a iniciativa é apoiada por 88% dos paulistanos entrevistados.

No fim de semana, a Folha de S.Paulo publicou resultado de pesquisa com resultado semelhante. Segundo o instituto Datafolha, 80% aprovam as ciclovias e 60% consideram a bicicleta um meio de transporte viável para o dia dia. Outros 91% defenderam a expansão das faixas exclusivas de ônibus. Os resultados coincidem, ainda, com uma melhora na avaliação da gestão Fernando Haddad. Seu índice de bom/ótimo subiu de 15% para 22% em um mês e o de ruim/péssimo caiu de 47% para 28%.

Assista à reportagem de Michelle Gomes, da TVT

Leia também

Últimas notícias