Violência

Viúva de Amarildo, possivelmente morto por policiais de UPP, também está sumida

Elizabete Gomes da Silva saiu de casa no dia 30 de junho e não foi mais vista pela família; na próxima segunda-feira (14), completa um ano que pedreiro foi detido antes de desaparecer

Reprodução/ Portal CTB

Elizabete foi vista pela última vez há 10 dias; familiares de fora do Rio de Janeiro também não têm notícias

São Paulo – A viúva do pedreiro Amarildo Dias de Souza, que teria sido assassinado por policiais da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) no ano passado, está desaparecida há dez dias. Elizabete Gomes da Silva, a Beth, saiu de casa, na Favela da Rocinha, zona sul do Rio de Janeiro, na segunda-feira, 30 de junho. Desde então, a família não teve mais notícias dela.

A família a procurou em hospitais, no Instituto Médico Legal (IML) e também na casa da mãe dela, no Rio Grande do Norte, mas não obteve nenhuma notícia.

Os três filhos caçulas de Beth estão aos cuidados do irmão mais velho, que tem 22 anos, e de uma tia. Milena, a mais nova, com sete anos, teme que a mãe possa ter desaparecido, como ocorreu com Amarildo.

Na próxima segunda-feira (14), completa um ano que Amarildo foi detido por policiais militares e levado para a sede da UPP na Rocinha. Ao todo, 25 policiais são acusados pelos crimes de tortura, ocultação de cadáver, fraude processual e formação de quadrilha. Entre esses, 12 estão presos e 13 respondem processo em liberdade.

Com informações do Brasil de Fato

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