democracia restrita

Especialista diz que forças progressistas da AL enfrentam limitações ao governar

Segundo o assessor de Relações Internacionais da CUT, Gustavo Codas, governos populares encontram dificuldades ao implementar seus projetos políticos na América Latina

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Codas: democracias restritas aceitam alternâncias dentro do mesmo projeto, mas não projetos populares

São Paulo – Com a conquista da democracia após os processos ditatoriais na América Latina, as forças progressistas que chegaram ao poder no contexto do neoliberalismo encontram até hoje limitações para implementar sua política de governo. A análise feita pelo jornalista Gustavo Codas, assessor de Relações Internacionais da CUT no Brasil e da Presidência da República do governo de Fernando Lugo no Paraguai reforça a posição conservadora adotada pelas democracias em vigor desde a década de 1990.

Ele disse que governos progressistas de países como a Venezuela, Argentina e Brasil enfrentam dificuldades ao tentar implementar seus projetos políticos, devido às forças de oposição. “Essas democracias aceitam alternâncias dentro do mesmo projeto, mas não alternâncias entre projetos. Elas apresentam problemas quando, por determinadas circunstâncias, uma força de fora dos setores dominantes ganha as eleições e começa a transição para um projeto popular”, explicou em entrevista à Rádio Brasil Atual.

Ouça a reportagem completa de Marilu Cabañas.