São Paulo – A segunda edição do Prêmio CUT Democracia e Liberdade Sempre está com votação aberta até o próximo domingo, 1º de dezembro. São cinco categorias, com três concorrentes em cada. A premiação está marcada para o dia 9, no Teatro da Universidade Católica (Tuca), em São Paulo. Para quem quiser participar, basta entrar no site (www.premio2013.cut.org.br).

A categoria 1 (Democracia, Cidadania e Direitos Humanos) inclui o jornalista Julio de Grammont, militante, jornalista da imprensa sindical, assessor do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo e Diadema (atual sindicato do ABC), que morreu em 1998; a advogada Rosa Cardoso, da Comissão Nacional da Verdade; e a deputada federal Erika Kokay (PT-DF).

Com o tema Direitos dos Trabalhadores e Trabalhadoras, a categoria reúne o ex-governador gaúcho e ex-ministro Olívio Dutra, a sindicalista Maria Joel, conhecida como Joelma, do Pará, e o cartunista Henfil, morto em 1988.

Na 3 (Justiça no Campo) estão a trabalhadora rural Margarida Alves, da Paraíba, assassinada em 1983; o casal de extrativistas José Cláudio e Maria do Espírito Santo, do Pará, também assassinado, em 2011, e Julia Feitoza, do Acre.

Liberdade de expressão é o tema da categoria 4, que tem a filósofa Marilena Chauí e os jornalistas Daniel Herz (que morreu em 2006) e Audálio Dantas.

A última categoria destaca entidades e movimentos: Instituto Lula, Marcha Mundial das Mulheres e Articulação dos Povos Indígenas do Brasil.

A primeira edição do prêmio foi realizada em 2011, com seis categorias. Na ocasião, foram escolhidos a assistente social e professora Rosalina de Santa Cruz, o escritor Frei Betto, a farmacêutica Maria da Penha (que deu nome à lei sobre violência contra mulheres), o bispo emérito de São Félix do Araguaia (MT), dom Pedro Casaldáliga, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.