premeditado

PM de Alckmin encurralou manifestantes na noite de 13 de junho, dizem vítimas

Relatos feitos à organização de Direitos Humanos indicam que policiais organizaram cerco a milhares de ativistas antes de disparar bombas e tiro com balas de borracha, muitos na direção do rosto

São Paulo – A ONG internacional Conectas Direitos Humanos publicou em sua página na internet um conjunto de relatos de pessoas que foram violentamente atacadas, perseguidas e humilhadas por policiais militares na manifestação ocorrida na noite de 13 de junho deste ano, em São Paulo, durante as manifestações pela redução das tarifas do transporte público na cidade.

Às milhares de pessoas que participavam daquela manifestação (entre 5 mil e 20 mil) foram covardemente encurraladas pelas tropas da PM, segundo os relatos, entre as ruas Augusta, Consolação, Maria Antonia e Frei Caneca, todas na região da avenida Paulista. Presas no cerco, foram alvo fácil das bombas de gás e de efeito moral, além das balas de borracha – disparadas na direção do rosto, de acordo com as vítimas.

Maias de 70 dias após o episódio, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) e seus órgãos de segurança ainda não explicaram por que a polícia agiu dessa maneira na noite de 13 de junho. A Conectas enviou oito perguntas ao governo do estado, com base na Lei de Acesso à Informação, mas não recebeu resposta.

Para ver os relatos das vítimas e a matéria completa da ONG, clique aqui.