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Acesso a serviços de saúde alcança 73% dos beneficiários do Bolsa Família

Estados com melhores resultados, no primeiro semestre deste ano, foram Roraima, Tocantins e Paraná

São Paulo – No primeiro semestre de 2013, 73,2% das famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família tiveram acesso aos serviços de saúde.

Isso significa que aproximadamente 8,7 milhões de famílias – de um total de 11,9 milhões – tiveram registrados no sistema os atendimentos de saúde prestados nas Unidades Básicas de Saúde dos municípios ou em casa, por meio do Programa de Saúde da Família. No período, 99% destas famílias cumpriram o calendário de vacinação e do pré-natal.

O acompanhamento da saúde é uma das condicionalidades do programa. Além de comprovar a baixa renda, os filhos entre 6 e 15 anos dos usuários do programa têm de estar devidamente matriculados e com frequência escolar mensal mínima de 85% da carga horária. Já os estudantes entre 16 e 17 anos devem ter frequência de, no mínimo, 75%.

O acompanhamento das condicionalidades de saúde é responsabilidade do Ministério da Saúde, sendo operacionalizada pelos estados e municípios, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS).

As famílias têm o acompanhamento do cartão de vacinação e do crescimento e desenvolvimento das crianças menores de 7 anos. Além disso, mulheres entre 14 e 44 anos, gestantes, lactantes e a saúde do bebê são acompanhadas.

O resultado apurado aponta que o índice de cobertura de acompanhamento de saúde é 0,1 ponto percentual superior ao alcançado entre julho e dezembro do ano passado, que chegou a 73,1%.

No semestre, 14 estados tiveram resultados maiores do que a média nacional – Roraima (88,1%), Tocantins (82,7%) e Paraná (80,5%) foram os que alcançaram os melhores índices. Entre as regiões, o Nordeste foi onde houve melhor desempenho, com oito estados acima da média nacional.

Mortalidade infantil

Estudo publicado na edição de maio da revista inglesa The Lancet revela que o Bolsa Família também teve contribuição decisiva para a queda da mortalidade de crianças menores de 5 anos, de 2004 a 2009.

Segundo os pesquisadores brasileiros que fizeram o trabalho, a redução da mortalidade infantil chegou a 17% com o programa de transferência de renda.

Com informações do Sindicato dos Bancários

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