Álbum de fotos

Da repressão à festa, vitória da sociedade na revisão dos aumento

Movimento Passe Livre ganha as ruas e a simpatia da população, e obtém conquista mais expressiva em oito anos de vida com redução dos preços da passagem em São Paulo e no Rio de Janeiro

Promessa cumprida: a cidade parou para debater o transporte público (Danilo Ramos. RBA) <span></span>Quatro dias depois do anúncio, a multidão ganha pela primeira vez as ruas (Mídia Ninja. CC) <span></span>A Avenida Paulista, tradicional palco de manifestações (Mídia Ninja. CC) <span></span>Os jovens recusaram a pecha de baderneiros e decidiram mostrar que lutavam por uma sociedade melhor (Tânia Rêgo. Agência Brasil) <span></span>Aos poucos o movimento foi ganhando corpo, e passou a incorporar a insatisfação com a má qualidade do transporte (Mídia Ninja. CC) <span></span>A prisão de manifestantes por porte de vinagre deu o tom da marcha que fez o copo transbordar (Mídia Ninja. CC) <span></span>A repressão a jornalistas, com detidos e feridos, foi um traço importante da marcha na capital paulista (Jennifer Glass) <span></span>Por que tanta raiva? A repressão desmedida provocou revolta na população (Mídia Ninja. CC) <span></span>Na Rua Consolação, região central, mais balas de borracha - e mais feridos (Mídia Ninja. CC) <span></span>Na Cinelândia, ao menos cem mil pessoas se reuniram contra a repressão policial e pela revogação do aumento da tarifa (Uanderson Fernandes. Agência O Dia. Folhapress) <span></span>O Largo da Batata foi o ponto de partida da maior marcha realizada desde o início da mobilização (Mídia Ninja. CC) <span></span>Na segunda-feira pós-repressão, manifestantes conquistam a Ponte Estaiada, símbolo da prioridade dada aos automóveis (Mídia Ninja. CC) <span></span>No Rio, após grupos isolados realizarem atos de depredação, nova repressão (Tomaz Silva. Agência Brasil) <span></span>Foram mais de cem mil pessoas, nos cálculos do Passe Livre, que se dividiram por várias marchas pela cidade (Marcelo Camargo. Agência Brasil) <span></span>Nova multidão reunida, desta vez em frente à prefeitura, para cobrar a revogação do aumento (Mídia Ninja. CC) <span></span>Enquanto uma das marchas transcorria de forma pacífica, um grupo ateou fogo a um carro da TV Record (Danilo Ramos. RBA) <span></span>Sem conseguir invadir a prefeitura, manifestantes passaram a depredar agências bancárias e a saquear lojas (Danilo Ramos. RBA) <span></span>Cadê a Polícia Militar? Tão presente na outra semana, a PM de Geraldo Alckmin desapareceu de repente (Mídia Ninja. CC) <span></span>

São Paulo – Da alegria à repressão, da tensão à explosão de felicidade: em quinze dias, o Movimento Passe Livre conseguiu convencer brasileiros de todas as idades e origens a tomar as ruas do país. O que começou em São Paulo e no Rio de Janeiro ganhou força com a repressão policial, e recebeu contornos de revolta popular nas últimas jornadas.

A decisão desta quarta-feira (19) dos prefeitos de São Paulo, Fernando Haddad (PT), e do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PMDB), e do governador paulista, Geraldo Alckmin (PSDB), coroa os esforços por um transporte público mais barato e de qualidade. A despeito da tentativa de capturar as verdadeiras motivações da sociedade e da postura violenta de grupos isolados, o saldo que fica é positivo: a sociedade debateu a fundo a problemática da mobilidade urbana e se deu conta de que a mobilização dá resultados.

A RBA fez uma seleção de fotos destes quinze dias intensos para o Brasil.

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