Comissão de Anistia organiza atendimento psicológico a vítimas da ditadura

São Paulo – A Comissão de Anistia lançou ontem (19) “uma nova política pública, ampliando o programa de reparação brasileiro”, conforme diz seu presidente, Paulo Abrão. Denominado Clínicas do Testemunho, […]

São Paulo – A Comissão de Anistia lançou ontem (19) “uma nova política pública, ampliando o programa de reparação brasileiro”, conforme diz seu presidente, Paulo Abrão. Denominado Clínicas do Testemunho, o programa visa a dar atendimento psicológico a pessoas atingidas por violência estatal em regime de exceção.

Na etapa inicial, a previsão é de atender gratuitamente 702 pessoas, de forma individual (148) ou em grupo (554), em entidades escolhidas após edital público, no Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo. Podem se inscrever qualquer anistiado político (Lei 10.559, de 2002), além de familiares. O período inicial de inscrições vai até 6 de abril.

Segundo Abrão, as clínicas foram organizadas após reuniões com especialistas do Cone Sul e diversas organizações sociais. “É mais uma importante conquista da nossa justiça de transição”, observa.

 

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