Número de réus em Unaí cai de nove para sete

Belo Horizonte – De nove, caiu para sete o número de réus no processo de Unaí, lembra a procuradora da República Mirian Moreira Lima, do Ministério Público Federal (MPF) em […]

Belo Horizonte – De nove, caiu para sete o número de réus no processo de Unaí, lembra a procuradora da República Mirian Moreira Lima, do Ministério Público Federal (MPF) em Minas Gerais. No início deste mês, morreu Francisco Elder Pinheiro, o Chico Pinheiro, que era apontado como contratante do pistoleiros. Em prisão domiciliar desde novembro, por causa da complicação de seu estado de saúde, ele morreu aos 77 anos, após sofrer um acidente vascular cerebral. Já o crime que teria sido cometido por Humberto Ribeiro dos Santos prescreveu – conforme o processo, ele arrancou a folha de registro de um hotel onde outro réu estava hospedado, com o objetivo de dificultar as investigações.

Agora, três dos acusados permanecem presos e quatro aguardam em liberdade: Antèrio e Norberto Mânica, Hugo Alves Pimenta e José Alberto de Castro, todos empresários. Foram os três últimos que pleitearam o declínio da competência da 9ª Vara e a remessa dos autos para Unaí. E tiveram o pedido aceito pela juíza Raquel Lima.

Estava tudo pronto para o julgamento em Belo Horizonte, observa a procuradora do MPF em Minas. O Ministério Público já havia, inclusive, arrolado todas as testemunhas – aproximadamente 40. Também não havia mais nenhum impedimento para que todos fossem julgados conjuntamente, já que Antèrio Mânica perdeu o foro privilegiado após deixar a prefeitura de Unaí, em 31 de dezembro. “O MPF está convicto na fixação da competência da 9ª Vara, e vai recorrer. A gente espera reverter essa decisão em breve.” 

Para ela, os prejuízos com a decisão são “sensíveis”. Outro problema que Mirian Lima considera grave refere-se às testemunhas, que podem perder a clareza dos fatos à medida que o tempo avança. “É um prejuízo enorme para a sociedade. As provas são mais do que suficientes para isso (condenação)”, afirma.

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