São Paulo – Comissão formada por 16 representantes indígenas das etnias Kaingang, Guarani e Xocleng foi atendida pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, na tarde de ontem (29). A reunião contou também com a participação do procurador federal da República, Peterson Pereira. O movimento ocupava, desde a manhã, parte do quarto andar do Ministério, onde fica a Secretaria Especial de Saúde Indígena, cobrando do governo melhorias no atendimento à saúde.  Outros protestos ocorreram no Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Entre os acordos, o ministro assegurou que amanhã (31), às 14h, apresentará às lideranças um plano de ação baseado nas principais reivindicações do movimento, em reunião na 6ª Câmara de Coordenação e Revisão, que trata de assuntos relacionados a comunidades indígenas e minorias, do Ministério Público Federal (MPF).

“Os problemas enfrentados vão de aspectos simples, como aquisição de leite em pó para crianças em risco nutricional, transporte e leitos para pacientes indígenas, farmácia para aquisição de medicamentos fora da lista básica, chegando a atendimentos de alta e média complexidade, equipamentos médicos e saneamento básico nas aldeias”, afirma o Conselho Indigenista Missionário.

Segundo a assessoria de imprensa do Ministério, para avaliar e dar seguimento às demais solicitações, Padilha autorizou a instalação de um grupo de trabalho formado por representantes do ministério, do Conselho Distrital de Saúde Indígena (Condisi), lideranças indígenas e MPF.