Após sofrer atentado, ex-delegado do Dops terá escolta policial

São Paulo – O ex-delegado do DOPS do Espírito Santo Cláudio Guerra, que confessou ter torturado e matado ativistas políticos durante a ditadura militar, terá proteção policial, depois de ter […]

São Paulo – O ex-delegado do DOPS do Espírito Santo Cláudio Guerra, que confessou ter torturado e matado ativistas políticos durante a ditadura militar, terá proteção policial, depois de ter sido vítima de um atentado na madrugada da última quarta-feira (16).

Guerra, cujos depoimentos aos jornalistas Marcelo Neto e Rogério Medeiros resultou no livro “Memórias de uma Guerra Suja”, é considerado um “arquivo vivo” e seus relatos devem contribuir para os trabalhos da Comissão da Verdade, recentemente instaurada pela presidenta Dilma Rousseff.

No livro, ele cita nomes de desaparecidos políticos, alguns mortos em circunstâncias ainda desconhecidas, durante o regime militar. Guerra deverá depor para a Comissão de Direitos Humanos nos próximos dias.

A confirmação de que o ex-delegado terá proteção policial foi dada pelo senador Paulo Paim (PT-RS) à Rádio Brasil Atual. Paim foi o autor do pedido para a escolta.

Ouça a íntegra da entrevista com o senador Paulo Paim:

Link | Download

Leia também

Últimas notícias