Em 2012, governo quer localizar 320 mil famílias em situação de miséria

Crianças terão dedicação especial para inclusão ao programa Brasil Sem Miséria, segundo Tereza Campello, ministra do Desenvolvimento Social

De acordo com a ministra Tereza Campello, a busca ativa, fez com que fosse atingida todas as metas de 2011 (Foto: Wilson Dias / Agência Brasil)

São Paulo – O número de famílias que o governo federal pretende incluir até o final deste ano no programa Brasil Sem Miséria é de 320 mil. A meta foi anunciada nesta quinta-feira (19) pela ministra do Desenvolvimento Social, Tereza Campello, após reunião entre a presidenta Dilma Rousseff e ministros de pastas da área.

Em 2011, 407 mil famílias foram registradas no programa. O número, segundo o Executivo, é pouco mais da metade das 800 mil famílias que se pretende localizar até 2013. Segundo o Censo 2010, produzido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), existem 16 milhões de pessoas situação de pobreza extrema (famílias com renda per capita de até R$ 70 por mês).

O governo tem oferecer condições para que todo esse contingente supere a condição de pobreza extrema até 2014. “A busca ativa, que atingiu todas as metas de 2011, continua”, disse Tereza Campello a jornalistas. Além do programa, o crescimento econômico, a criação de postos de trabalho e aposentadorias e pensões da Previdência Social devem contribuir para o combate à miséria.

Também ficou definido na reunião desta quinta que será fortalecida a qualificação profissional do público-alvo do Brasil Sem Miséria, com a oferta de 300 mil vagas de cursos profissionalizantes do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e ao Emprego (Pronatec). De acordo com Tereza Campello, essa ação será feita em conjunto com estados e municípios.

A ministra disse ainda que uma orientação da presidenta Dilma Rousseff é que, em 2012, o Brasil sem Miséria dedique atenção especial às crianças. “Dilma orientou que tenhamos foco e preocupação grande com as crianças. Em 2011, incluímos 1,3 milhão de crianças no Bolsa Família”, disse.

Com informações da Reuters e Agência Brasil

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