Trabalhadores do Centro de Zoonoses de São Paulo protestam contra 300 demissões

São Paulo – Cem pessoas, aproximadamente, foram à frente da prefeitura de São Paulo protestar contra Gilberto Kassab na manhã desta segunda-feira (14). Uma das frentes era de trabalhadores do […]

São Paulo – Cem pessoas, aproximadamente, foram à frente da prefeitura de São Paulo protestar contra Gilberto Kassab na manhã desta segunda-feira (14). Uma das frentes era de trabalhadores do Centro de Zoonoses da capital que, segundo o sindicato da categoria, foram demitidos sem aviso prévio na última sexta-feira (11), substituídos por concursados. Foram 370 dispensas. A outra motivação do protesto foi de pessoas ligadas à assistência social da cidade.

Tecnicamente, os trabalhadores não tiveram seus contratos renovados. O vínculo de trabalho com o serviço público não se dá por meio de concurso, mas por um contrato de três meses, renovado seguidamente desde a gestão Marta Suplicy (2001 a 2004). Em 2008, um concurso público foi realizado para a substituição desses agentes.

Segundo o Sindicato dos Trabalhadores na Administração Pública e Autarquias no Município de São Paulo (Sindse), o objetivo da manifestação foi conseguir uma reunião com o Executivo da capital para discutir a possibilidade de revisão da medida. A entidade afirma que houve redução significativa no número de trabalhadores, justamente em um período crítico para a disseminação de casos de dengue.

João Batista Gomes, secretário-geral do Sindse, afirma que seriam necessários 4.400 trabalhadores para suprir as necessidade de uma cidade como São Paulo, porém  há 2.100 empregados atualmente.

“Faz 12 anos que trabalhamos no centro, nunca tive auxílio médico, mesmo trabalhando com produtos químicos fortíssimos e prejudiciais à saúde”, reclama Vanessa Figueiredo, uma das dispensadas.

De acordo com o Centro de Zoonoses, todos os funcionários demitidos tiveram a oportunidade de prestar o concurso direcionado à contratação de novos profissionais, porém não o fizeram ou não foram aprovados. Ainda segundo a assessoria, os ex-funcionários já não têm direitos  por não terem vínculo de contratação.

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