Movimentos de moradia fazem protesto por libertação de Gegê

Julgamento de Luiz Gonzaga da Silva (Gegê) começou nesta quinta (16). Ativistas fazem manifestação por Justiça nesta sexta (17)

Acusações contra Gegê seriam tentativa de criminalizar movimentos sociais (Foto: Repórter Brasil)

São Paulo – O julgamento do líder do Movimento de Moradia do centro de São Paulo, Luiz Gonzaga da Silva, o Gegê, começou nesta quinta-feira (16), no Fórum Criminal da Barra Funda e se estende até esta sexta-feira (17). Ativistas do comitê pela libertação de Gegê afirmam que se trata de criminalização dos movimentos sociais. Por isso, realizam ato às 14h, no Páteo do Colégio, no centro de São Paulo.

Gegê é acusado de ser coautor de assassinato em um acampamento do Movimento de Moradia do Centro na Zona Leste de São Paulo, em agosto de 2002. O ativista será submetido a júri popular. A ocupação teria sido marcada por um conflito intenso entre traficantes instalados no local e a direção do movimento responsável pela ocupação. A acusação de cumplicidade no assassinato teria partido de traficantes. Dois anos depois do crime, Gegê foi preso e teve início uma série de idas e vindas à prisão.

Gegê tem um longo histórico de militância social e sindical. Ele foi um dos fundadores da Central Única dos Trabalhadores (CUT), do PT e de movimentos de moradia. A Unificação das Lutas de Cortiço (ULC), do Movimento de Moradia do Centro (MMC), da União dos Movimentos de Moradia do Fórum Nacional de Reforma Urbana e a Central de Movimentos Populares (CMP) estão entre as organizações que contaram com a participação do líder.

 

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