Dia Mundial do Refugiado é comemorado com feira cultural no Rio

Rio de Janeiro – O Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur) promove, em parceria com a Cáritas Arquidiocesana do Rio de Janeiro, uma feira cultural em homenagem aos […]

Rio de Janeiro – O Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur) promove, em parceria com a Cáritas Arquidiocesana do Rio de Janeiro, uma feira cultural em homenagem aos refugiados no Brasil. O evento vai até a próxima sexta-feira (11), no campus da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj).

Haverá uma exposição de trabalhos artísticos como pinturas, artesanato e esculturas, produzidos pelos refugiados; a exibição de um vídeo sobre eles, onde contam suas histórias e relatam a diferença entre refugiados e foragidos. Haverá também a apresentação de um coral de refugiados e outra de danças africanas.

O Dia do Refugiado é comemorado, mundialmente, em 20 de junho. O tema deste ano é Tiraram Minha Casa, mas Não Podem Tirar Meu Futuro, em reconhecimento aos milhões que foram obrigados a deixar seus lares em busca de melhores condições de sobrevivência.

Fundado em 1951, o Acnur tem como missão proteger os povos que buscam abrigo em outros países por temer perseguições diante de sua raça, posição política ou religião. A entidade também tem como objetivo promover a integração dos refugiados com a nova sociedade na qual se encontram. Segundo o representante da Acnur, Luiz Vareze, a maioria dos refugiados no Brasil encontra-se no Rio de Janeiro, mais precisamente na comunidade da Maré. “Existem mais de 20 milhões de refugiados em todo o mundo. Quatro mil deles estão no Brasil e 2.280 estão vivendo no Rio de Janeiro”, disse.