Testemunhas oculares depõem pela primeira vez em sessão do caso Urso Branco

Brasília – Pela primeira vez, testemunhas oculares são ouvidas sobre o assassinato de 27 presos na Casa de Detenção Mário Alves, conhecida como Presídio Urso Branco, em Porto Velho. José […]

Brasília – Pela primeira vez, testemunhas oculares são ouvidas sobre o assassinato de 27 presos na Casa de Detenção Mário Alves, conhecida como Presídio Urso Branco, em Porto Velho. José Júnior de Souza Pinho e Melki Barbosa de Oliveira relataram nesta segunda-feira (17) os métodos de tortura usados pelos agressores e esclarecem as circunstâncias da entrada da tropa de choque da Polícia Militar de Rondônia no presídio, após 18 horas de rebelião.

As testemunhas declararam também que nem todos os assassinos estão sendo julgados. Ainda nesta segunda-feira, no período da tarde, deve ocorrer a leitura das peças e do depoimento de Gledistone Muniz da Silva, conhecido como Mucambo, e Rogério Barbosa do Nascimento, chamado de Gera, que começaram a se julgados às 8h30 no Tribunal de Justiça de Rondônia.

Um terceiro acusado, Ronaldo Freitas Pimentel, também deveria estar no banco dos réus, mas ele não foi encontrado. Esta é a 4ª sessão do julgamento do caso Urso Branco.

Segundo a assessoria de imprensa do TJ de Rondônia, a sentença deve ser proferida na terça-feira (18). Até agora foram julgados oitos dos 16 acusados e apenas Círço Santana da Silva, o Cirção, foi absolvido. Os outros réus irão a julgamento em sessões marcadas para os dias 20 e 25 deste mês.

A chacina do Urso Branco ocorreu em janeiro de 2002. Os 27 presos foram mortos por detentos de grupos rivais a golpes de “chuços”, que são armas artesanais pontiagudas e cortantes.

Fonte: Agência Brasil

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