Seminário sobre metas do milênio quer sensibilizar sociedade

As Metas do Milênio estão sendo discutidas, elaboradas e expandidas globalmente. No Brasil, seminários estão acontecendo para sensibilizar a sociedade

Seminário estadual para mobilizar a sociedade para a terceira edição do Prêmio Objetivos de Desenvolvimento do Milênio Brasil ocorreu nesta quarta-feira (16), em São Paulo (SP). O prêmio busca incentivar ações de órgãos governamentais, empresas e organizações da sociedade civil para atingir os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, firmados pelo Brasil nas Nações Unidas em 2000, durante a Cúpula do Milênio, em Nova Iorque. Na oportunidade, líderes de 189 nações oficializaram um pacto por um mundo melhor e mais justo.

Até 2015, oito objetivos devem ser alcançados mundialmente: erradicar a pobreza e a fome, oferecer educação básica de qualidade para todos, chegar à igualdade entre sexos e valorização da mulher, reduzir a mortalidade infantil, melhorar a saúde das gestantes, combater a AIDS, a malária e outras doenças, proporcionar qualidade de vida com respeito ao meio ambiente e o trabalho conjunto com parcerias para o desenvolvimento.

“Eu acho importante destacar entre essas metas a redução da miséria, a questão da educação e o desenvolvimento social”, disse o presidente do Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região, Luiz Cláudio Marcolino, que integrou a mesa de abertura do seminário estadual.

Segundo Marcolino, o sindicato atua em duas frentes para contribuir com as metas do milênio. “Aqui no sindicato, as duas primeiras (metas) já fazem parte do trabalho há muito tempo, com o Projeto Travessia, que há treze anos ajuda a devolver a dignidade a menores em situação de rua. E também com o Comitê Betinho dos Funcionários do Santander que, com o nosso apoio, distribuiu no Natal do ano passado 4,9 toneladas de alimentos e mais de 7 mil livros para a população menos favorecida”, cita.

Marcolino destacou que este tipo de iniciativa deve incentivar ações governamentais. “Veja que as estruturas dos governos nos seus muitos níveis podem ser utilizadas com mais ênfase. Eles devem usar estes exemplos como incentivo para ações mais efetivas no combate às mazelas sociais”, defende.

O prêmio é uma iniciativa conjunta da Secretaria-Geral da Presidência da República, do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud-ONU) e do Movimento Nacional pela Cidadania e Solidariedade. 

Podem concorrer ao prêmio governos municipais, empresas e outras organizações. Mais informações e inscrições até 2 de outubro pelo site.

Com informações do Sindicato dos Bancários

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