Redução dos juros do Fies é histórica, diz ministro da educação

Novo enem vai custar R$ 100 milhões , 4,5 milhões candidatos se increveram para a prova

Fernando Haddad, fala a emissoras de rádio, no estúdio da EBC (Foto: Antônio Cruz/ABr)

O ministro da Educação, Fernando Haddad, afirmou que a redução dos juros do Programa de Financiamento Estudantil (Fies) é histórica, porque coloca a taxa no patamar mais baixo já praticado. O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou na quarta-feira (26) a redução de 6,5% para 3,3% ao ano.

“Nunca houve uma política pública assim no Brasil. Isso já era adotado em alguns países desenvolvidos, mas agora podemos oferecer aos estudantes brasileiros mais oportunidades de acesso ao ensino superior. Essa era uma demanda histórica da UNE (União Nacional dos Estudantes)”, disse em entrevista a emissoras de rádio durante o programa Bom Dia, Ministro, no estúdio da Empresa Brasil de Comunicação (EBC).

Haddad ainda destacou a ampliação da rede de escolas técnicas, o aumento do número de vagas nas universidades públicas pelo Programa de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni) e a as 150 mil bolsas anuais do Prouni. Esses programas, para ele, mudaram “a vida da juventude brasileira”.

Enem

O ministro também foi questionado sobre o novo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Segundo Haddad, a logística das provas deve consumir R$ 100 milhões do do Ministério da Educação (MEC). Por isso, ele descartou a hipótese de adiamento das provas, para reduzir riscos de contaminação da gripe A, pelo vírus Influenza H1N1.

O novo Enem vai servir como forma de ingresso em pelos menos 40 das 55 universidades federais. “Estipulamos um prazo de transição de três anos para acabar com o vestibular tradicional e permitir o acesso facilitado do aluno ao ensino superior”, segundo Haddad. Cerca de 4,5 milhões de candidatos se inscreveram para a prova.

O ministro ainda tranquilizou os candidatos do Enem. “A pessoa que está preparada para o vestibular está mais do que preparada para o novo Enem. O que vai ser cobrado é capacidade de raciocínio. O estudante não precisa se preocupar, porque quem se sai bem no vestibular se sai bem no Enem. O que queremos do jovem é que ele tenha criatividade e capacidade de análise.”

Com informações da Agência Brasil

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