A CUT e o Partido dos Trabalhadores promoveram nesta quinta-feira (16) a Conferência Livre de Segurança Pública.

De acordo com Carlos Augusto Souza Silva, presidente do Sindicato dos Guardas Civis e um dos organizadores do evento, este é um momento importante para que a sociedade possa discutir temas que influenciam a vida de cada cidadão, como o policiamento comunitário.E ele cita outro exemplo em debate: a atuação da Polícia Militar.

“As experiências de policiamento comunitário, no Brasil, elas são muito tímidas, talvez eu possa afirmar que a melhor experiência seja em municípios menores e em que a guarda municipal preste um serviço muito mais próximo da população, de segurança, orientação e de defesa da cidadania. E hoje a sociedade discute muito a questão da existência de uma polícia militarizada, não tem mais o porquê de permanecer com uma polícia militar que surgiu na época da ditadura.”

Segundo o Secretário Municipal de Movimentos Populares e Políticas Setoriais do PT, Márcio Cruz, o evento está ligado à agenda oficial do Ministério da Justiça.

“A nossa iniciativa está dentro do calendário da conferência em nível nacional, ela esta conforme o padrão de relatório, padrão de credenciamento, ela segue todo os trâmites que o Ministério da Justiça criou como norma para a realização da conferência para que os resultados possam fazer parte do conceitual temático que vai ser apresentado na Conferência Nacional de Segurança Pública.”

Márcio Cruz, do PT acrescenta que o objetivo é preparar a sociedade para a participação na Primeira Conferência Nacional sobre o tema que será realizada em Brasília no mês que vem.

O encontro servirá para consolidar uma política de segurança pública voltada para todo o país.