O futuro nas ruas

Brasil ainda está distante dos carros que dispensam os motoristas

Mais seguros, os carros autônomos causam menos acidentes. Já circulam por diversas cidades. Mas exigem estradas que o Brasil ainda não tem

Reprodução/O Planeta Azul
Reprodução/O Planeta Azul
A média mundial de acidentes fatais é de uma morte para cada 100 mil quilômetros rodados. Com os carros autônomos, espera-se que essa média caia para uma a cada 10 milhões de quilômetros rodados

São Paulo – O mercado de carros que não precisam de motoristas está crescendo e chegando às ruas de várias cidades do mundo. Diversas empresas já estão em fases avançadas de testes. Apesar do atraso na tecnologia e na legislação, circulam pelo Brasil alguns importados, com diversas funções de assistente de condução.

Porém, para chegarmos ao nível de países onde isso já é realidade, será necessário investir muitos recursos em infraestrutura de ruas e estradas para uma boa comunicação com os carros em tempo real.

O veículos que dispensam motoristas são classificados conforme uma escala de cinco níveis de autonomia. No nível zero estão os carro que apenas enviam alguns alertas para o condutor, mas não interfere na direção. No um, aqueles que ajudam o motorista a frear e acelerar, além da função pilto automático.

O nível dois tem essas funções e também consegue se manter na faixa e até fazer curvas nas estradas, mas o motorista deve assumir o controle periodicamente. Nos do nível três, o motorista só precisa assumir a direção caso o computador avise. Já no quatro, o volante, pedais e até mesmo o assento do motorista são desnecessários, mas o carro ainda precisa de alguns comandos em certas situações. E o nível cinco representa o máximo de autonomia.

Carros do futuro

De acordo com reportagem do canal O Planeta Azul, os carros serão capazes de funcionar sozinhos em qualquer situação, sem a necessidade do controle humano. Bastará apenas indicar o destino. No Brasil só conseguimos chegar ao nível dois, mas em cidades nos Estados Unidos, na Alemanha e na China há carros que chegam próximo ao nível máximo de autonomia.

Será que esses carros autônomos tornarão o trânsito mais seguro? Atualmente, a média mundial de acidentes fatais é de uma morte para cada 100 mil quilômetros rodados. A estimativa de cientistas é que, com os carros autônomos, essa média caia para uma morte a cada 10 milhões de quilômetros rodados.

Várias empresas do setor vem investindo nessa tecnologia. Uma delas, já bastante avançada, é a Tesla. A Audi tem feito testes de um sistema que estabelece comunicação entre semáforos e seus carros. Chamada de Green Wave, a tecnologia reduz a velocidade e calcula o tempo para que o motorista não fique parado nos cruzamentos. Se a parada for inevitável, o carro sinaliza em contagem regressiva quanto tempo falta até a luz ficar verde novamente.

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