Diário do Bolso

Diário, como é difícil agradar o brasileiro. Puxa vida, viu?!

Queiroz, Flavinho, Dudu. Esses garotos querendo dar emprego pras pessoas e tem gente que só quer complicar

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Quinhentos vaguinhas e uma pequena comissão pelo agenciamento. É o mercado, pô! Agora não se pode mais gerar emprego?

Todo mundo fala que o desemprego é um grande problema, mas aí, quando a gente faz umas coisas para dar trabalho pras pessoas, a imprensa reclama.

Essa gravação do Queiroz, por exemplo. Deviam ver como uma coisa bacana. O cara disse que a gente vai dar uns 500 empregos lá na Câmara e no Senado. E ele só pede uns 20 continhos pelo agenciamento.

Pô, 500 empregos é bom pra caramba! É como se fosse uma grande empresa. O Queiroz tá sendo generoso. E isso ele é mesmo. Eu conheço o cara desde 1985. É meu soldado. E ele ficou no gabinete do Flávio mais de dez anos. É daqueles amigos de fazer xixi cruzado.

Aliás, meus filhos tão ajudando muito no combate ao desemprego. Só o Flavinho e o Dudu têm o direito de nomear 113 pessoas diretamente no Congresso. Fora as comissões e o escambau. O Flávio, porque é terceiro secretário do Senado. E o Dudu porque é líder do PSL e presidente da Comissão de Relações Exteriores.

Mas tem mais gente minha trabalhando contra o desemprego. Chega de va-ga-bun-dos!

Por exemplo, a Bia Kicis, que eu chamo de Bia Beijinhos, chamou três deputados na sala dela [Flávia Arruda (PL-DF), Celina Leão (PP-DF) e Luis Miranda (DEM-DF)] e mostrou uma planilha com cargos no Ministério da Economia, no das Minas e Energia, na Agência Nacional de Mineração (ANM) e na Companhia de Pesquisa e Recursos Minerais.

Claro que o pessoal tem que dar alguma coisa em troca desses empregos.

Pode ser uns vinte continhos, pode ser um votinho. É que nem diz o ditado: “Uma mão suja a outra”.

Ou será que é “lava”? Ah, tanto faz.

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PS: Quem quiser um emprego, manda aí um currículo e a nota fiscal da compra de um diarinho. Se comprar dois, o cargo é de gerente, talkei?