Diário do Bolso

Uma coisa eu sei, Diário: esse Deltan Dallagnol é dos meus

Tô pensando que um bom lugar pra ele é a PGR, por que não? Tem gente lá no STF que ia gostar também

Diário do Bolso/Reprodução
Diário do Bolso/Reprodução

Pô, Diário, ontem vazou uma gravação do Dallagnol. E agora? Se me perguntarem o que eu achei, o que que eu digo?

Hum… já sei! Vou falar: “É impressionante como o hacker russo imita a voz do Dallagnol sem nenhum sotaque.”

É, acho que cola.

No tocante ao Dallagnol, eu tenho é que agradecer, porque se o Lula desse a tal entrevista, eu podia ter perdido a eleição. E o garoto ainda quis armar uma guerra na Venezuela. Esse aí é dos meus!

Diário, será que eu devo chamar o Dallagnol para o STF? É uma ideia, hein? O Fachin ia dizer “aha uhu!”. E o Fux ia falar: “No Dallagnol, we trust”.

Se bem que o garoto podia ser ministro da justiça, se o Moro pedir o chapéu.

A coisa está tão preta pro Moro que a assessora de imprensa dele pediu demissão. E olha que a Giselly é chapa: ela é mulher do cara que fez aquele livro sobre a Lava Jato, de onde saiu a série Mecanismo.

Por que será que ela pediu demissão? Será que é porque o marido dela ficou com cara de bobo depois da #VazaJato? Será que o trabalho ficou muito pesado pra desmentir o Intercept? Será que ela quer distância do Moro para não se sujar?

Pô, o Moro tira férias, a assessora pede demissão… Quem é que vai cuidar da lojinha?

Bom, o importante é que hoje a Reforma vai ser votada e aprovada. Eu sei que dava para taxar dividendos (55 bi), grandes riquezas (45 bi) e aumentar a taxa das heranças (35 bi), e isso ia dar mais do que o Guedes pediu. Mas é bem mais fácil tirar dinheiro de pobre do que de rico. Rico não paga nem cafezinho pra viúva em velório!

Pra garantir os votos da reforma, esses dias eu fiz duas coisas:

A primeira foi afrouxar as obrigações fiscais das igrejas. Antes, o piso de arrecadação para informar as movimentações diárias era 1,2 milhão. Agora passei para 4,8 milhões. Pô, igreja só tem que prestar contas a Deus, né?

E a segunda foi liberar uns bilhõezinhos em emendas para o pessoal. Deputado é fogo, tem que pagar adiantado.

O que não pode é o Mandetta, ministro da Saúde, dizer que a liberação foi para conseguir os votos. Liberação de verba é que nem pum em elevador, todo mundo tem que fingir que não sabe de nada, kkkk!