Em 1972, o cantor, compositor e violonista paulistano Amado Maita, morto em 2005, lançou seu único álbum solo, que nunca foi relançado, mas se tornou objeto de disputa de fãs de música brasileira, jazz, DJs, beatmakers e músicos em geral, e influenciou artistas das gerações seguintes. Não é à toa que neste sábado (16) e domingo (17), a filha do artista, Luisa Maita, reunirá, numa homenagem ao pai no Sesc Pinheiros, em São Paulo, nomes como Ed Motta, BNegão, Bruno Morais, Curumim, Laércio de Freitas, Tiganá Santana e Marco Paiva MP6.

Os artistas serão acompanhados por uma banda formada por Marcos Paiva (contrabaixo e direção musical), Edinho Santana (piano), Daniel de Paula (bateria), Daniel D’Alcântara (trompete), Jorginho Neto (trombone), Cássio Ferreira (sax alto). Eles contarão também com a participação de Chrystian Galante (percussão) e Marcelo Maita (piano elétrico).

Ainda criança, Amado Maita começou a conviver com a Escola de Samba Vai-Vai e frequentar rodas de samba, tornando-se músico autodidata. Suas grandes influências foram Baden Powell, João Gilberto e Édison Machado. Deixou mais de 50 composições, das quais apenas onze foram gravadas. Entre elas, Cemitério dos vivos, Gestos, Os mergulhadores, Samba de amigo e Companheiros, todas com José Wilson Lopes; Contradança, com Maurício Silva; e Mariana, homenagem a uma de suas filhas.

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