No início da década de 1980, vários jovens artistas atuavam no cenário independente, se apresentavam no Teatro da Lira Paulistana e ficaram conhecidos como pertencentes a vanguarda paulista. Um deles era a Patife Band, que relembra as canções do primeiro LP, “Corredor Polonês”, de 1987, com dois shows da série “Álbum”, do Sesc Belenzinho, no sábado (4) e no domingo (5).

A Patife Band foi formada em 1983 por Paulo Barnabé (voz), André Fonseca (guitarra e voz), Sidney Giovennazzi (baixo e voz) e James Muller (bateria), depois substituído por Cidão Trindade. A banda nunca deixou as atividades profissionais e agora conta com, além de Paulo Barnabé, Paulo Braga (piano e vocal), Matheus Leston (sintetizador e vocal), Richard Fermino (sax tenor e barítono), Emerson Vilanni (guitarra e vocal) e Paulo Mello (bateria). Também haverá participação do contrabaixista Zerró Santos e do guitarrista André Fonseca, no show do sábado, e do cantor, pianista, arranjador e compositor Arrigo Barnabé (irmão de Paulo) e do baixista Luiz Thunderbird, no domingo.

O repertório contará com as composições de Paulo Barnabé – “Corredor Polonês”, “Três Por Quatro”, “Pregador Maldito” e “Teu Bem”. Há parcerias dele com o irmão Arrigo, caso de “Pesadelo” e “Tô Tenso”, assinada também por Itamar Assumpção. O álbum se completa com “Chapéu Vermelho”, versão de Hamilton Di Giorgio para música de Ronald Blackwell; “Poema em Linha Reta”, música de Arrigo Barnabé para poema de Fernando Pessoa; “Vida de Operário”, de Excomungados; e “Maria Louca”, de Patife.

O show mostrará ainda as inéditas “Vacilão”, “Ready to Die” e “Paiote”, todas de Paulo Barnabé, que estarão no próximo CD da banda.

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