‘Um Homem de Sorte’ mistura guerra com amor em clima de sessão da tarde

Taylor Schilling e Zac Efron fazem par romântico em ‘Um Homem de Sorte’, romance de autoria de Nicholas Sparks agradou leitores, mas adaptação cinematográfica ficou devendo (Foto: Divulgação) Não estranhe […]

Taylor Schilling e Zac Efron fazem par romântico em ‘Um Homem de Sorte’, romance de autoria de Nicholas Sparks agradou leitores, mas adaptação cinematográfica ficou devendo (Foto: Divulgação)

Não estranhe se na porta da sala do cinema alguém lhe entregar um pacote de lenços. É que o filme “Um Homem de Sorte” (The Lucky One), que estreia nos cinemas brasileiros nesta sexta-feira (4), buscará fazê-lo chorar de todos os modos, o que muito provavelmente conseguirá, com uma história de amor piegas e previsível, mas, nem por isso, menos envolvente.

Se as atuações de Zac Efron (“High School Musical”), Taylor Schilling e Thomas Stewart não são lá muito convincentes, a música criada por Mark Isham (“Shine”), a direção de Scott Hicks e o roteiro de Will Fetters, a partir do romance de Nicholas Sparks, dão conta do dramalhão.

Zac Efron é Logan Thibault, sargento da Marinha dos Estados Unidos que, durante a Guerra do Iraque, encontra uma fotografia de uma mulher que não conhece e com uma dedicatória pedindo proteção a um dos soldados. Sem encontrar o dono da mesma, ele resolve procurar a fotografada, Beth (Taylor Schilling), assim que retorna para casa. Ele a encontra numa pequena cidade, morando com a avó e o filho angelical e reprimido, e tendo de conviver com as eternas chantagens do ex-marido.

Escondendo o que o leva até ali, Logan se oferece para trabalhar como adestrador de cachorros no canil mantido por Beth e se apaixona pela garota, que não sorri e sofre a perda do irmão. Aos poucos, ele também se envolve com o filho dela e vai trazendo a alegria de volta para aquela casa e aquela família. Porém, a alegria típica de comercial de margarina não se sustentará por muito tempo. E daí o peso da falta de entrosamento do elenco, em atuações pouco convincentes: o desfecho deixa bastante a desejar e torna-se difícil se envolver com o que é exibido no filme.

Se o romance de Nicholas Sparks convenceu muitos leitores, o mesmo não deverá ocorrer com a adaptação cinematográfica. O roteiro parece frouxo demais e os personagens soam bastante artificiais. Resta, portanto, a trilha musical, recheada de novos astros da música norte-americana, bem ao estilo dos seriados adolescentes da televisão, que sempre conquistam muita audiência.

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