No início da noite de ontem (23), por alguns minutos, alguns colegas jornalistas portugueses conseguiram fazer uma trapalhada tão grande com a divulgação da notícia da morte de Chico Anysio que chegou a parecer piada.

 

O jornal Público errou ao publicar inicialmente a foto do personagem Didi Mocó, de Renato Aragão. No final da notícia, um campo “Corrigir” me permitiu enviar rapidamente uma correção.

 

Poucos instantes se passaram e não é que eles erraram novamente, desta vez ao colocar a foto do personagem Aquiles Arquelau, o professor de mitologia interpretado pelo humorista Agildo Ribeiro?

 

E lá fui eu novamente corrigir nossos amigos portugueses. Meio sem jeito, eu dizia, ‘não me odeiem, mas vocês erraram novamente’. Rapidamente o site publicava, agora correta, a foto de Chico Anysio.

 

Imagino que na redação deve ter havido um certo sentimento de alívio. Devem ter pensado: ‘finalmente acertamos’.

 

E não é que eles receberam novamente um ‘Corrigir’ meu?

 

Eu dizia, ‘Amigos, sinto muito mesmo, mas na legenda da foto vocês informam que Os Trapalhões era um dos programas de Chico. Aff!

 

Finalmente, não tão rapidamente, todas as falhas foram corrigidas e os leitores do Público puderam ser bem informados.

A gente, aqui do Brasil, ajudou bastante.

 

Eu estava certa de que os colegas tinham ficado ‘pelas tampas’ com minha interferência na edição da notícia. E sabe-se lá quantas outras houve.

 

Mas fui surpreendida na manhã de hoje (24) com um e-mail simpático do editor Sérgio Gomes assumindo o erro e reforçando a necessidade de sempre se ‘confirmar, confirmar, confirmar’ as informações.

 

Porém, ainda que os e-mails de correções tenham sido excessivos, Gomes disse que levaram as pessoas na redação ‘a rir à gargalhada’.

 

No assunto do e-mail em que ele agradeceu a colaboração, Gomes resumiu exemplarmente o ocorrido: ‘Os Trapalhões Somos nós’.