‘Febre do Rato’ é premiado melhor filme do Festival de Paulínia

O diretor Claudio Assis (esq) e o ator Irandhir Santos festejam prêmios por Febre do Rato, em Paulínia (Foto: ©culturapaulinia.com.br/reprodução) Um poeta inconformado e anarquista publica às próprias custas um […]

O diretor Claudio Assis (esq) e o ator Irandhir Santos festejam prêmios por Febre do Rato, em Paulínia (Foto: ©culturapaulinia.com.br/reprodução)

Um poeta inconformado e anarquista publica às próprias custas um pequeno tabloide até que tem sua consciência abalada ao se deparar com Eneida. Esse é o tema de “Febre do Rato”, do cineasta pernambucano Claudio Assis, que recebeu, na quinta-feira, 14 de julho, os principais prêmios da quarta edição do Paulínia Festival de Cinema – filme ficção, ator (Irandhyr Santos), atriz (Nanda Costa), fotografia (Walter Carvalho), montagem (Karen Harley), direção de arte (Renata Pinheiro) e trilha sonora (Jorge Du Peixe).

“Febre do rato” é uma expressão popular típica de Recife (PE) para designar quem está fora de controle. Claudio Assis já havia se destacado anteriormente por “Amarelo Manga” (2003) e “Baixio das Bestas” (2007).

O prêmio de melhor diretor ficou com Selton Mello, pelo filme “O Palhaço”, que retrata a história de Benjamin, interpretado pelo próprio Selton, que coordena o Circo Esperança, uma trupe itinerante que circula pelo interior do Brasil, mas não é feliz.

O ator, que estreou na direção de longas-metragens em 2008, com “Feliz Natal”, foi escolhido como autor do melhor roteiro, assinado com Marcelo Vindicatto. O cantor Moacir Franco também foi premiado como melhor ator coadjuvante por essa produção.

“O Palhaço” foi um dos filmes mais aclamados pelo público do festival, que formou longas filas para assisti-lo. A melhor atriz coadjuvante foi Maria Pujalte, pela atuação em “Onde Está a Felicidade?”.

Com tão poucas edições, o Paulínia Festival de Cinema já é considerado um dos mais importantes eventos do país pela imprensa e pela classe cinematográfica.