Baixaria na capa

Foto de Dilma foi retirada da revista “Times” que colocava Dilma como uma das 100 pessoas mais influentes do mundo (Foto: Reprodução) Desta vez a revista Época das organizações Globo […]

Foto de Dilma foi retirada da revista “Times” que colocava Dilma como uma das 100 pessoas mais influentes do mundo (Foto: Reprodução)

Desta vez a revista Época das organizações Globo se superou. Nunca antes na história deste país uma revista teve tamanha falta de ética jornalística:

– de contestar um laudo escrito pelo Hospital Sírio Libanês com o tratamento feito pelos renomados médicos: Profs. Drs. Roberto Kalil Filho, Paulo Hoff, Yana Novis, David Uip, Raul Cutait, Carlos Carvalho e Milberto Scaff, Julio Cesar Marino.

– para plantar notícia falsa sobre a saúde da Presidenta, sem fundamento (pois os médicos desmentem a revista categoricamente).

– O laudo assinado pelos médicos (Dr. Antônio Carlos Onofre de Lira, diretor técnico do Hospital Sírio-Libanês, e Dr. Paulo Ayroza Galvão, diretor clínico do Hospital Sírio-Libanês”.) é categórico ao escrever com todas as letras:

“Do ponto de vista médico, neste momento a Sra. Presidenta apresenta ótimo estado de saude.”

– e detalhou todos os tratamentos com procedimentos e medicamentos empregados desde 2009 para não deixar dúvidas;

– o jornalismo marrom, sensacionalista e sem ética das Organizações Globo pegou uma foto da Presidenta, publicada na revista Time, na lista das 100 pessoas mais influentes do mundo, de olhos fechados em vez de pegar uma de olhos abertos, e a usou em um contexto mórbido, com a legenda “A saúde de Dilma”, como se ela estivesse morta, para induzir o leitor a pensar que ela está muito mal de saúde (foto).

É muita baixaria, falta de ética, mau gosto e apelação. Dá nojo.

– Ainda que fosse verdadeira a a reportagem da revista, é completamente anti-ético publicar informações sobre prontuários e remédios de pacientes sem autorização dos mesmos. Até quando se trata de pessoa pública, jornalismo decente se limita a publicar o essencial ao interesse público, quando se trata de privacidade.

Em tempo: Observem que a nota em forma de laudo emitida pelos médicos foi autorizada pela paciente (a presidenta), como não poderia deixar de ser pela ética médica, mas nenhum médico com a reputação destes, aceitaria escrever algo que não fosse verdade.

Entre acreditar nestes repórteres sem ética ou acreditar nestes renomados médicos, não há como ficar em dúvida: são os médicos que falam a verdade.

Nota do hospital Siro Libanês

Relatório emitido pelo Hospital Sírio-Libanês a pedido da Presidência da República diz que, “o ponto de vista médico, neste momento a presidente Dilma Rousseff “apresenta ótimo estado de saúde”. O relatório é uma resposta a matéria caluniosa, de péssimo gosto, próprio de jornalismo marrom, da revista época, que mente ao dizer que o estado de saúde da presidente Dilma piorou.

A íntegra do relatório médico sobre a presidente Dilma Rousseff, assinado pelos médicos Antônio Carlos Onofre de Lira, diretor técnico, e Paulo Ayroza Galvão, diretor clínico do Hospital Sírio-Libanês:

“Por solicitação da Exma. Presidenta da República, Sra Dilma Vana Rousseff, o Hospital Sírio-Libanês emite o presente relatório médico.

No início de 2009 a Presidenta Dilma Vana Rousseff foi submetida a avaliação clínica por seu cardiologista, Professor Dr. Roberto Kalil Filho, quando foram indicados exames de rotina, incluindo uma angiotomografia de coronárias, realizada em 20 de março de 2009 no Hospital Sírio-Libanês. Neste exame foi detectado um nódulo axilar esquerdo, com 2,3 cm. de diâmetro e características suspeitas. Uma biópsia excisional deste gânglio foi realizada no dia 3 de abril de 2009, e o diagnóstico final foi de Linfoma Difuso de Grandes Células do tipo B, CD20 positivo. Exames de estadiamento incluíram PET-CT e biópsia de medula óssea, sem achados adicionais. O estadiamento final foi IA.

De abril a julho de 2009, a Sra. Presidenta recebeu tratamento específico para seu tipo de linfoma, incluindo 4 ciclos de R-CHOP (Rituximab, Ciclofosfamida, Vincristina, Doxorrubicina e Prednisona). Durante o tratamento a paciente apresentou miopatia por corticóides e neutropenia transitória. Como complementação ao tratamento quimioterápico, foi indicada e realizada radioterapia envolvendo a axila e fossa supra-clavicular esquerdas. Após o término do tratamento, a paciente foi considerada em remissão completa, passando a acompanhamento de rotina.

Em 23 de dezembro de 2009 a Presidenta Dilma veio a este hospital com sintomas de vias aéreas superiores, acompanhados de febre baixa, sendo diagnosticada com Influenza A (H1N1), por técnica de PCR no swab nasal, tendo sido tratada com Oseltamivir, com resolução completa do quadro.

Em 20 de março de 2010, a Sra. Presidenta apresentou um edema na região cervical. Nesta mesma data, optou-se pela retirada do cateter venoso central (port-a-cath) com resolução quadro clinico.

Na noite de 30 de abril de 2011, a Sra. Presidenta deu entrada no Hospital Sírio-Libanês com sintomas de tosse, febre e mal-estar geral. Foram realizados exames completos que incluíram sorologias, hemoculturas, exames gerais e tomografia de tórax. O diagnóstico final foi de uma broncopneumonia. A Sra. Presidenta foi tratada com os antibióticos Ceftriaxona e Azitromicina, com resolução completa dos sintomas. Os exames sorológicos específicos e culturas não identificaram o agente etiológico. Na mesma data, foram realizados exames de imagem e de sangue para controle do linfoma, todos com resultados negativos. A Presidenta Dilma continua em remissão completa do linfoma, e não há nenhuma evidência de deficiências imunológicas, associadas ou não ao tratamento do linfoma realizado em 2009.

Em 21 de maio de 2011 a Sra. Presidenta realizou tomografia de tórax de controle, mostrando resolução completa do quadro de pneumonia detectado no mês anterior.

Do ponto de vista médico, neste momento a Sra. Presidenta apresenta ótimo estado de saude.

As equipes que assistem a Sra. Presidenta são coordenadas pelos Profs. Drs. Roberto Kalil Filho, Paulo Hoff, Yana Novis, David Uip, Raul Cutait, Carlos Carvalho e Milberto Scaff, Julio Cesar Marino.”

 Fonte: OsAmigosdoBrasil