‘É Tudo Verdade’ exibe 92 documentários em São Paulo e no Rio

“The Black Power Mixtape”, de Göran Hugo Olsson, abre festival (Foto: Divulgação) Começa nesta quinta-feira (31), em cinco salas de cinema de São Paulo e sete do Rio de Janeiro, […]

“The Black Power Mixtape”, de Göran Hugo Olsson, abre festival (Foto: Divulgação)

Começa nesta quinta-feira (31), em cinco salas de cinema de São Paulo e sete do Rio de Janeiro, a 16ª edição do festival de documentários “É Tudo Verdade”. As sessões vão até 10 de abril. Ao todo, serão exibidos gratuitamente 92 filmes, entre curtas, médias e longas-metragens, de 29 países.  Entre os destaques, estão as nove produções da cineasta russa Marina Goldovskaya, que acompanhou o desmoronamento do império soviético.

Para abrir a programação em São Paulo, será exibido o filme “Black Power Mixtape”, de Göran Hugo Olsson, com sessão exclusiva para convidados, a partir das 20h30, no Cine Livraria Cultura, no Conjunto Nacional. Esse longa-metragem, que teve co-produção de Danny Glover, apresenta um panorama sobre o movimento negro nos Estados Unidos. No Rio de Janeiro a abertura será com o longa-metragem “…Mas o cinema é minha amante” e o curta “Imagens do Playground”, ambos do cineasta e crítico sueco Stig Björkman, em tributo ao diretor Ingmar Bergman.

Na mostra “O Estado das Coisas”, chamam atenção os filmes “As Batidas do Samba”, de Bebeto Abrantes, que mostra a evolução do samba carioca desde o início do século XX; “Futebol de Várzea”, de Marc Dourdin, que traça um retrato do futebol amador no Brasil, a partir do time da zona leste paulistana Boa Esperança; e “Seu Cavaco, Dom Bandolim e o Choro de Mestre Duduta na Rainha da Borborema”, de Riccardo Migliore e Thaíse Carvalho, a respeito do Mestre Duduta, nome de referência para o choro de Campina Grande (PB).

Na competição nacional, há filmes de diretores já conhecidos como Arthur Fontes, que co-dirigiu “Dois Tempos” com Dorrit Harazim; Silvio Tendler, com “Tancredo, a Travessia”, e Toni Venturi, com “Vocacional, Uma Aventura Humana”. Saído do programa “Profissão Repórter”, da TV Globo, Caio Cavechini volta ao festival, agora ao lado de Carlos Juliano Barros, com “Carne, Osso”.

Mais informações e a programação completa pelo site www.etudoverdade.com.br