7 a 1: o trauma ainda prossegue
Com tantos 'setes' no nosso cotidiano, damos dicas de expressões que devem ser evitadas para afastar más lembranças
Publicado 11/07/2014 - 14h29
Bastian Schweinsteiger não fez gol, mas toda a simpatia por ele esbarra no número estampado em sua camisa.
Os 7 x 1 sofridos pelo Brasil contra a Alemanha começam a ser superados. Mas momentos corriqueiros do cotidiano ainda fazem a dor vir à tona. Houve quem organizasse uma página imaginando o que seria se a partida prosseguisse eternamente. Ainda bem que não é o caso.
Mas o Copa na Rede sugere formas de alterar expressões idiomáticas para evitar de revisitar a dor e a vergonha.
Note-se que a lista, com sugestões de expressões alternativas para evitar a simples menção ao número cabalístico, tem oito itens. Porque ninguém suportaria se fossem sete. A ela:
“Fechado a sete chaves” – Secreto, sigiloso, confidencial, protegido.
“Debaixo de sete palmos” – Morto, enterrado, sepultado.
“Como as sete pragas do Egito” – Ira divina, castigo, apocalipse, hecatombe.
“Por 24 horas por dia, sete dias da semana” – tempo integral
“Sete cores do arco-íris” – Espectro de cores.
“Pintar o sete” – Aprontar, brincar.
“Pelos sete mares” – Por aí, por todos os lados, nos cinco continentes.
“Não é um bicho de sete cabeças” – Não é nenhum monstro do pântano, não é tão grave (vale para “Sete cabeças da Hidra de Lerna”).
E nada de reler a septologia de Harry Potter, estudar os sete anéis do Senhor dos Anéis, de repassar os nomes dos anões que acompanham a Branca de Neve, assistir Dragon Ball (sete esferas do dragão), nem relembrar os sete Power Rangers… Haverá problemas ainda nos sermões das igrejas cristãs para lidar com as sete bem-aventuranças, as sete maldições contra os fariseus, as sete parábolas de Jesus… E por aí vai.