Título por antecipação

México campeão da Copa do Mundo de 2014. Em obesidade…

Organização realizou um cruzamento de dados com índices de pessoas com sobrepeso e obesas de país participantes do Mundial da Fifa. 'Final' envolveu os dois representantes da América do Norte

mrbling/Flickr. CC BY 2.0

Sedentarismo e alimentos processados: combinação que deu o “título” de obesidade ao México

A Academia Mexicana para Estudo da Obesidade (Omea) realizou um levantamento utilizando dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) a respeito do índice de sobrepeso e obesidade nos países participantes da Copa do Mundo. Nessa competição virtual, México e Estados Unidos seriam os “finalistas”, com triunfo dos mexicanos.

No país de Chicharito Hernandéz, sete em cada dez pessoas com mais de 20 anos têm sobrepeso, enquanto três são obesos. Os lanternas do torneio seriam o Japão e Gana. Na nação asiática, dois em cada dez adultos têm sobrepeso, e 3%, obesidade. No país africano o índice de sobrepeso é de três em dez, e de obesidade chega a 10%.

De acordo com os dados, o grupo da Copa mais “pesado” seria o B, que tem Espanha, Holanda, Chile e Austrália. Somados, os países teriam 60% de adultos com sobrepeso e 30% com obesidade. O segundo no ranking seria o D, que tem Inglaterra, Uruguai, Itália e Costa Rica. O grupo A, de México e Brasil, ficaria na terceira posição.

É bom lembrar que o ranking da OMS no qual o estudo se baseou inclui os países mais populosos, não levando em conta dados de alguns países pequenos como Samoa, onde a taxa de sobrepeso chega a incríveis 95%, sendo, de fato, o lugar do mundo onde o problema é mais grave.

Conforme estimativas da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), a elaboração de programas de prevenção contra o sobrepeso e a obesidade poderiam evitar até 47 mil mortes por doenças crônicas no México por ano, chegando a 55 mil com uma estratégia mais ampla. Para especialistas, os culpados pelo agravamento do problema são menos a culinária local e mais os alimentos processados, ricos em calorias e com baixo valor nutricional, além do estilo de vida sedentário.

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