Samurais x Elefantes

Costa do Marfim 2 x 1 Japão: Virada com direito a gol-replay

Foi sorte marfinesa, confiança de Elefante ou medo oriental, mas bastaram quatro minutos de Didier Drogba em campo para o time africano reverter placar (o craque nem havia tocado na bola)

© Youri Kochetkov/EPA/EFE

Wilfried Bony, ao centro, e Gervinho, autor do segundo gol, celebram a vitória. Drogba, ao fundo, não teve participação nos gols

Na quarta partida deste sábado (14), a única disputada às 22h (horário de Brasília) em toda a Copa do Mundo, a Costa do Marfim venceu o Japão de virada, por 2 a 1. Se os Samurais Azuis saíram na frente, aos 16 primeira etapa com o camisa 4 Honda, os Elefantes empataram aos 19 do segundo tempo e viraram aos 21, com dois tentos que pareceram repeteco um do outro. B. Wilfried e Gervinho anotaram.

A vida para os marfinenses só melhorou depois dos 15 da etapa final, quando Didier Drogba foi a campo. Visivelmente sem ritmo de jogo, o camisa 11 não participou de nenhum dos lances, mas parece ter afetado o destino da partida. Seja por sorte, por confiança dos conterrâneos, ou por abalo dos adversários. Parece que o equilíbrio interior dos orientais se foi com essa presença em campo.

Com a combinação de resultados no Grupo C, a Costa do Marfim fica por ora na segunda posição. O Japão, na terceira. Colômbia, que foi bem na vitória por 3 a 0 na estreia, está em primeiro. Grécia, derrotada pelo cabeça de chave, amarga a lanterna.

A próxima rodada acontece a partir do dia 18, quando os Samurais Azuis encaram os Piratas Gregos na Arena das Dunas, em Natal, às 19h do dia 18. No dia seguinte, às 13h, Los Cafeteros encaram Os Elefantes, no Estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília. Pode ser resolvida uma classificação.

O jogo

O gol japonês no primeiro tempo transferiu aos africanos a responsabilidade de conduzir as ações do jogo. O time laranja até criou chances de perigo, mas só igualou o marcador na etapa final. Apesar de ter o domínio da Brazuca por 60% do tempo durante quase todo o jogo, dava para contar nos dedos as oportunidades em que os atacantes marfinenses acertaram o gol.

Se isso foi a toada de dois terços do primeiro tempo, ficou ainda pior no segundo. Seguindo a cartilha do técnico italiano Alberto Zaccheroni, o time nipônico defende bem e cozinha o jogo e a bola quando a tem, mas possui um contra-ataque bem menos eficaz do que um italiano quereria, o que parecia o bastante.

A contusão de Didier Drogba o manteve no banco de reservas, poupado até o início do segundo tempo. Porém, quando o técnico francês Sabri Lamouchi promoveu a entrada do camisa 11, surgiram as duas jogadas de qualidade dos marfinenses na peleja.

Ambas foram parecidas: cruzamento da direita, pelo 17 Aurier. Só mudou o jogador que empurrou, de cabeça, para o fundo da meta de Kawashima.

Depois da virada relâmpago, a partida ficou mais aberta, mas poucas chances reais foram criadas. Faltou força para os Samurais igualarem novamente o marcador. Melhor para os Elefantes.

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