Uruguai e Colômbia fazem às 17h, no Maracanã, o segundo jogo das oitavas de final da Copa 2014, dando continuidade à “mini-Copa América” disputada neste lado do chaveamento. O classificado enfrentará o sobrevivente de Brasil e Chile, disputado horas antes.

A Colômbia traz consigo os 100% de aproveitamento na fase de grupos, quando exibiu um futebol equilibrado. O técnico argentino Jose Pekerman conseguiu dar consistência defensiva a uma escola que tradicionalmente conta com jogadores rápidos e habilidosos. Os principais exemplos da safra atual são os meias Cuadrado e James Rodriguez, principais jogadores da equipe até aqui.

Um time perigoso, que terminou a primeira fase com três vitórias e chega sem desfalques às oitavas. Mas que tem como peso sobre si a pouca tradição: com apenas cinco participações em mundiais, chega pela segunda vez às oitavas, fase que nunca ultrapassou. E logo contra uma das camisas mais pesadas do futebol, com os dois títulos mundiais do Uruguai. Mas tanto o futebol jogado pela Colômbia quando o clima da Copa, que até aqui tem favorecido surpresas e novidades – como atestam Costa Rica e Argélia – dão esperanças para os conterrâneos de Shakira.

Do lado uruguaio, chega um time mais próximo das tradições aguerridas dos vizinhos do sul. Característica que pode ser exacerbada pelas reações viscerais que se tem visto por parte do time em relação à suspensão de Luis Suárez, punição decidida pela Fifa por conta da insólita mordida desferida pelo atacante no zagueiro italiano Chiellini.

A polêmica pode ser utilizada pelo treinador Oscar Tabárez para extrair toda a garra de seu time. Mas também pode ser a gota d’água para um time que vem de confrontos duros e já contra a Itália deu mostras de desgaste anímico.

Do ponto de vista mais prático, o substituto do artilheiro ainda está indefinido, com disputa entre o veterano Diego Forlán e o novato Christian Stuani. De um jeito ou de outro, as atenções recaem sobre Edinson Cavani, grande esperança de gols da Celeste.