Diplomacia da bola

Copa atrai seleção de chefes de Estado ao Brasil

Perdemos o visto, mas não perdemos a piada: confira quem são os mandatários que virão ao Brasil torcer

Roberto Stuckert Filho/Planalto

Dilma terá Angela Merkel como uma das visitantes

Para ver um jogo ou outro, presidentes, primeiros-ministros e até um rei virão ao Brasil durante a Copa do Mundo. Embora se fale em até 20, os nomes do time chegam a 12.

Como o Futepoca perde o visto de entrada nos outros países mas não perde a piada, escala-se aqui esse time.

Comanda a equipe a presidenta brasileira, Dilma Rousseff, autora dos convites aos chefes de Estado. Quem convoca é técnico.

No gol, a escalação começa com o vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden. Ele irá à capital do Rio Grande do Norte. Em Natal, haverá a partida entre os ianques e Gana.

A sólida defesa é inteira formada por representantes dos Brics, bloco de países formados por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Aí reside uma coincidência (ou não):  há uma reunião dessa turma em Fortaleza, alguns dias depois da Copa.

Como a mandatária brasileira já foi definida por aqui como técnica do time, o sul-africano Jacob Zuma vem pela lateral direita, lembrando de quem sediou a Copa de 2010. Na zaga, o presidente russo Vladimir Putin seria a referência. Aliás, ele virá para a final para avisar que o próximo Mundial, em 2018, será por lá (#ImaginaNaCopa²). Com quase nenhuma tradição no futebol, o nome indiano que fica com a quarta zaga seria o de Narendra Modi, recém-empossado no cargo de primeiro-ministro. Fecha a defesa, pela lateral esquerda, o chinês Xi Jinping.

No meio de campo, em busca de austeridade na marcação, a chanceler alemã, Angela Merkel, terá até até audiência com Dilma Rousseff. O segundo volante do time é o primeiro-ministro português Pedro Passos Coelho, que virá prestigiar Cristiano Ronaldo e companhia. Aliás, o trio Merkel, Dilma e Coelho, prometem assistir ao confronto entre germânicos e lusitanos na Arena Fonte Nova, em Salvador, no dia 16 de junho. Vão dar trabalho para o pessoal do Itamaraty evitar uma crise diplomática.

Há risco semelhante na estreia do Brasil. O presidente croata, Ivo Josipović, é esperado para a partida contra o Brasil, mas ainda é dúvida. Ele leva a 10, para secar a seleção dos Balcãs.

Ressuscitando a ponta direita, mas recuado, Juan Orlando Hernandez, de Honduras, fecha a intermediária. A promessa é comparecer nos dois primeiros jogos da representação do país centro-americano. Isso significa passar por Porto Alegre e Curitiba.

Completam a linha de frente uma dobradinha que vem da Bélgica: o rei Filipe e o primeiro-ministro, Elio Di Rupo, para apoiar os Diabos Vermelhos.

À escalação:

Quem encara?