Exposição em SP mostra Marilyn Monroe em fotos, telas e filmes

Marilyn Monroe, pelas lentes de Cecil Beaton, uma das imagens da exposição em São Paulo (©admiravel.com.br/reprodução) A Cinemateca Brasileira, em São Paulo, apresenta até 1º de abril a exposição “Quero […]

Marilyn Monroe, pelas lentes de Cecil Beaton, uma das imagens da exposição em São Paulo (©admiravel.com.br/reprodução)

A Cinemateca Brasileira, em São Paulo, apresenta até 1º de abril a exposição “Quero Ser Marilyn Monroe!”. Ao todo são 125 obras, entre fotografias e telas de artistas plásticos famosos, e algumas frases imortalizadas pela atriz norte-americana, que morreu há exatos 50 anos, em 5 de agosto de 1962. Essa é a maior mostra sobre ela que já esteve no Brasil. No entanto, era possível esperar mais informações a respeito da artista que imortalizou o tipo loira fatal, como foi a mostra a respeito do ator e diretor Charles Chaplin, exibida no Instituto Tomie Ohtake, no segundo semestre de 2011.

É verdade que até 1º de abril, 15 longas-metragens, dos 33 estrelados por Marilyn Monroe, podem ser vistos na própria Cinemateca, algo que não havia ocorrido nos outros países onde esteve a exposição. Entre eles, está o clássico do humor “Quanto Mais Quente Melhor” (1959), de Billy Wilder; “O Pecado Mora Ao Lado” (1955), do mesmo diretor e que tem a famosa cena do vestido esvoaçante; “Os Homens Preferem as Louras” (1953), de Howard Banks, com a sequência depois imitada pela cantora Madonna em um videoclipe; “Torrentes de Paixão (1953), de Henry Hathaway; “A Malvada” (1950), de Joseph L. Mankiewicz, em que aparece apenas como figurante; e “Os Desajustados” (1961), de John Huston, que uniu Marilyn aos galãs Clark Gable e Montgomery Clift.

Algumas imagens presentes na exposição já foram vistas e reproduzidas inúmeras vezes, mas nada se compara ao contato com o original. É o que acontece, por exemplo, com as fotos nuas da atriz, quando tinha 22 anos e ainda era uma modelo que adotava o nome verdadeiro, Norma Jeane Mortensen. Elas foram registradas por Tom Kelley, que pagou à garota apenas 50 dólares e, anos depois, as utilizou em calendários que fizeram grande sucesso nos Estados Unidos, até irem parar na capa do primeiro número da revista “Playboy”.

O mesmo impacto se repete com as telas do artista plástico Andy Warhol, que se tornaram ícones da “pop art”; e com as duas colagens do artista plástico Kim Dong-Yoo, que formou um retrato de Marilyn Monroe a partir de pequenas fotos do ex-presidente dos Estados Unidos, John F. Kennedy, e vice-versa. Há também algumas fotografias registradas no set da filmagem de longas-metragens como “Os Desajustados” (1961) e outros trabalhos de fotógrafos como Henri Cartier-Bresson e Cecil Beaton.

Outra série de destaque é “One Nigh with Marilyn”, do fotógrafo Douglas Kirkland, onde Marilyn Monroe aparece no auge da fama, envolta em lençóis, apenas cerca de um ano antes de morrer, em 1962. Para os brasileiros, vale a pena prestar atenção também na obra do artista plástico paulistano Vik Muniz.

Serviço
Esposição Quero Ser Marilyn Monroe!
De terça a domingo, das 10h às 22h. Até 1º de abril. Grátis
Cinemateca Brasileira – Largo Senador Raul Cardoso, 207. Vila Mariana
T: (11) 3512-6111 ramal 215
Mais informações em http://admiravel.com.br/marilyn

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