Movimentos de moradia cobram reativação de Defensoria Pública no Rio

(Foto: Luiz Kohara/Divulgação) Membros de movimentos de moradia contrários a remoções do Rio realizaram, nesta quinta-feira (12), ato em frente à Defensoria Pública do estado. Antes, os ativistas fizeram 24 […]

(Foto: Luiz Kohara/Divulgação)

Membros de movimentos de moradia contrários a remoções do Rio realizaram, nesta quinta-feira (12), ato em frente à Defensoria Pública do estado. Antes, os ativistas fizeram 24 horas de vigília. As mobilizações cobraram a reativação do Núcleo de Terras e Habitação (Nuth).

Segundo militantes, o núcleo de terras foi desmobilizado na cidade, após mudanças na Defensoria Pública, com a troca de coordenadoria, demissão de estagiários, fechamento da sala de atendimentos e transferência da equipe de defensores. A mudança tornou precária a defesa dos movimentos.

Mais remoções

O ato ainda estava em andamento quando os militantes souberam da remoção de famílias no bairro do Campinho, na zona norte fluminense. “Quebraram casas e mobília, as pessoas ficaram desesperadas. Teve uma senhora que estava na casa da filha e, quando chegou e viu o que estava acontecendo com a casa dela, passou mal, parece que sofreu um AVC”, relatou Maria dos Camelôs, liderança do movimento de moradores de ocupações.

Os imóveis do local estão sendo desapropriados para a construção do viaduto da Transcarioca, um corredor expresso de ônibus que ligará o aeroporto do Galeão à Barra da Tijuca. Além da remoção de famílias pobres, algumas construções tombadas pela Prefeitura estariam na lista de desapropriações.

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