Roda e ciranda pela diversidade

Meninas de Sinhá anima participantes no encerramento de seminário e relembra antigas músicas do cancioneiro popular

Formado por moradoras do Alto Vera Cruz, na zona leste de Belo Horizonte, o grupo reúne mulheres de 44 a 90 anos (Foto: Xandra Stefanel)

O encerramento do Seminário Diversidade Cultural – Entendendo a Convenção sobre a Proteção e Promoção da Diversidade das Expressões Culturais teve muita animação. O grupo Meninas de Sinhá fechou o evento com uma enorme roda no auditório do Espaço Cultural Imaculada, na área central de Belo Horizonte.

Não demorou para que a plateia começasse a se levantar para formar a roda e entoar cantigas – conhecidas ou não. O show terminou com uma emocionante orquestra de palmas que acompanhava o ritmo das músicas.

O grupo é formado por moradoras do Alto Vera Cruz, na zona leste de Belo Horizonte, por mulheres de 44 a 90 anos, quase todas negras. Elas resgatam antigas cantigas de roda e ciranda têm um CD gravado e vários prêmios no currículo.

Desde 1998, o intuito é suprir carências e angústias de mulheres da região. Célia Fidelis, produtora do grupo, afirma que a música as resgatou da tristeza e depressão.

Para conhecer mais o grupo Meninas de Sinhá, acesse: http://www.myspace.com/meninasdesinha

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