A OIT propõe que a defesa sistemática dos empregos deve assumir uma dimensão mundial, e não apenas local. A tão propalada responsabilidade social das empresas tem de sair do discurso para a prática

A preservação dos empregos e negociações coletivas que garantam o poder aquisitivo terão importante influência para sustentar a demanda interna e a reação brasileira à crise

Pouco antes de a maior crise do século 20 produzir desemprego de 30% nos EUA, o pensamento econômico dominante vendia à opinião pública a crença de que o livre funcionamento do mercado conduz ao melhor dos mundos. Já viu esse filme?

Os neoliberais, a despeito da desmoralização de suas idéias que levaram à crise, propõem contenção de gasto público, mas sem exageros, claro. Agora, socializem-se as perdas. Depois, abram alas para os lucros privados

É de estranhar como os temas emprego, desemprego e salário, que afetam tanto seu dia-a-dia, têm importância menor no debate econômico. Por que será?

A permanente evolução permite que se produza cada vez mais riqueza com menos horas de trabalho. Por que só os empregadores podem desfrutar dos ganhos tecnológicos e das transformações produtivas?

Apenas sete países têm PIB superior ao Brasil, que retoma agora a posição de 25 anos atrás. Dá para comemorar?

Praticamente todos os preços de bens e serviços são formados a partir desses três preços básicos. E não é difícil entender as razões. Vamos a elas

Combater uma inflação importada, sacrificando o crescimento econômico e a elevação dos salários, é retroceder de modo injustificável na agenda do desenvolvimento e da distribuição de renda