Seguindo a Vale

Privatização da Eletrobras pode aumentar riscos de acidentes com represas

Alerta do Sindicato dos Urbanitários no Distrito Federal adverte sobre o processo de venda da estatal que pode resultar na falta de fiscalização correta e de profissionais especializados, a exemplo do ocorrida na Vale

Arquivo EBC

Venda da estatal vem sendo analisado pelo novo governo. Preocupação é que se repita o que ocorreu com a Vale

São Paulo – A privatização da Eletrobras poderá aumentar os riscos de acidentes com represas, de acordo com o Sindicato dos Urbanitários no Distrito Federal (Stiu-DF). Reportagem do Seu Jornal, da TVT, mostra que, segundo a entidade, a fiscalização e a manutenção das barragens e diques espalhados pelos Brasil, nem sempre são levadas a sério por empresas privadas ou terceirizadas, submetidas à lógica da maximização de seus lucros, a exemplo do ocorrido com a Vale, privatizada em 1997 durante a gestão de Fernando Henrique Cardoso (PSDB).  

“Nas empresas privadas, infelizmente, o que a gente vê é uma pressão muito grande. Muitas vezes o profissional, o responsável técnico tem duas opções: ou aprova o que a chefia manda ou é demitido, até que a chefia ache alguém que aprove”, explica um dos diretores do Stiu-DF Ikaro Chaves ao repórter Uélson Kalinovski, sobre a falta de segurança ao trabalhador.

De acordo com reportagem da Folha de S. Paulo desta terça-feira (29), o novo governo está encaminhando a venda da Eletrobras, que já deve ser capitalizada para se manter “competitiva no mercado”, segundo afirmação do presidente da empresa, Wilson Ferreira Junior.

“A gente espera que esse lamentável incidente e crime que aconteceu em Minas Gerais sirva para alertar a população dos riscos envolvidos”, adverte o diretor do Stiu-DF.

Assista à reportagem

 

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