Quase morto

Despoluição do Tietê deve ser mantida pelo próximo governo, alerta SOS Mata Atlântica

Na semana do Tietê, fundação organiza calendário de ações e atos públicos para conscientizar população sobre a necessidade de manter vivo o maior rio do estado de São Paulo

Rovena Rosa EBC/Reprodução

Despoluição do Rio Tietê ainda enfrenta obstáculos. Gustavo Veronesi afirma que sujeira de 1.500 rios são despejadas no Tietê

São Paulo – Ao longo desta semana, a Fundação SOS Mata Atlântica realizará atos em São Paulo pela preservação do Rio Tietê – considerado o maior rio do estado. As ações se encerram neste sábado (22) e, para marcar do Dia do Tietê, a entidade apresentará, durante encontro com os grupos que monitoram a qualidade da água do rio, novos dados sobre o estágio de poluição. O evento ocorre no Parque Ecológico do Tietê, no distrito de Cangaíba, zona leste da capital paulista.

Em entrevista à jornalista Marilu Cabañas, da Rádio Brasil Atual, o coordenador técnico do projeto Observando Rios, Gustavo Veronesi, considera o Tietê como o “maior símbolo da luta por saneamento básico no Brasil”. Segundo ele, apesar dos avanços conseguidos desde a década de 1990 no tratamento de esgotos em São Paulo, estima-se que 30% da população ainda não tenho acesso ao serviço.

Sem a universalização do tratamento de esgoto, Veronesi destaca que a sujeira de mais de 1.500 rios ainda são despejas no Tietê. Para ele, é fundamental que o próximo governador que venha a comandar São Paulo, dê continuidade às políticas de despoluição.

A programação completa pode ser conferida aqui.

Ouça a íntegra da entrevista:

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