Empresa responsável por coleta mecanizada em SP vê sistema como ‘legado para a cidade’

São Paulo – A nota reproduzida abaixo foi enviada pela Loga Logística Ambiental de São Paulo S.A, empresa responsável pelo sistema de coleta de lixo mecanizada em São Paulo. Trata-se […]

São Paulo – A nota reproduzida abaixo foi enviada pela Loga Logística Ambiental de São Paulo S.A, empresa responsável pelo sistema de coleta de lixo mecanizada em São Paulo. Trata-se da posição da empresa sobre o projeto, objeto de reportagem da Rede Brasil Atual, “Contêineres de lixo em SP contrariam, de novo, política nacional para o setor”,  publicada no dia 22 de agosto. Na ocasião, a assessoria de comunicação da Loga foi procurada com 6 dias de antecedência, mas não houve retorno ao pedido de entrevista até a data de publicação. Por correção jornalística, publicamos agora a posição da empresa com trechos de uma entrevista do presidente da empresa, Luiz Gonzaga Alves Pereira.

No que consiste a coleta mecanizada?
É um sistema que permite ao cidadão descartar os resíduos em contêineres subterrâneos ou de superfície a qualquer hora do dia, de acordo com sua conveniência. Desde o início de julho, instalamos três contêineres subterrâneos – em uma comunidade de Parada de Taipas, no Mercadão Central e na Avenida Faria Lima – e 25 contêineres de superfície na região do Jardins. Em breve, iniciaremos a operação de um quarto container subterrâneo no Jaguaré e, até o final do ano, implantaremos 700 contêineres de superfície entre a Marginal Pinheiros e as avenidas Rebouças, Paulista e Nove de Julho.

Como será a coleta desses contêineres?
Nos subterrâneos, sensores indicam quando 80% da capacidade se completa e um chip sinaliza para a Central que é hora de realizar a troca. No contêiner de superfície, quando o sistema estiver totalmente calibrado e estabilizado, as coletas, antes diárias ou em dias alternados, passarão a ser feitas uma ou duas vezes por semana. A troca dos contêineres ou seu esvaziamento, dependendo do modelo, é feita por caminhões dotados de braços mecânicos.

Que estudos foram feitos para chegar a esse modelo?
São Paulo é a maior cidade do país e precisa acompanhar as tendências mundiais. Isso inclui ter um sistema moderno de limpeza urbana. A coleta mecanizada já é prática na Europa e nos Estados Unidos há décadas. Para escolher o sistema, visitamos várias cidades com particularidades semelhantes às nossas e elegemos as soluções com maiores benefícios colaterais.

Quanto se investiu até o momento?
O investimento na etapa piloto é de R$ 12 milhões. O valor inclui os contêineres de superfície e os enterrados, obras de instalação e caminhões de coleta e limpeza dos contêineres (a lavagem dos equipamentos de superfície é feita no local, de maneira ambientalmente correta e sem transferir sujeira para ruas e calçadas).

O sistema é funcional do ponto de vista da coleta seletiva?
Sem dúvida. O projeto começou com a instalação de um único contêiner para todo tipo de resíduo. Na próxima etapa, um segundo contêiner permitirá a separação de resíduos secos e orgânicos. Na terceira e quarta fases, serão quatro contêineres, respectivamente para orgânicos; papel e papelão; plástico e filme;  vidro e metal. Os estudos de implantação visaram, inclusive, favorecer a rápida criação de uma rotina que permita o estabelecimento de um modelo formal de coleta seletiva, como exige a PNRS.

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