São Paulo – Uma nova rodada está agendada para esta segunda-feira (23), em Noa York, entre os grupos negociadores da Rio + 20, Conferência da Organização das Nações Unidas sobre sustentabilidade, com o objetivo de definir o documento-base em cima das propostas políticas do evento.

O embaixador Luiz Alberto Figueiredo Machado, secretário executivo da Comissão Nacional para a Rio + 20 explica que os preparativos para a elaboração do documento, que será discutido essa semana, foi enriquecido por sugestões e propostas. “O texto que tinha originalmente 19 páginas passou a ter 200. Nós temos que ter um texto conciso e os copresidentes do processo negociador se engajaram em condensar essas 200 páginas e buscar convergências sempre que possível.”

Machado ressalta o papel do Brasil que além de sediar e presidir o evento também defenderá interesses próprios nas negociações. “Nós temos como Brasil várias funções nessa conferência”, disse. Segundo ele, a função de país sediador, é dar os meios necessários para que uma conferência desse porte se realize adequadamente. “Nós somos a presidência da conferência e portanto, temos também uma função de buscar pontes entre as várias posições.”

A negociação informal que tem início hoje, terá duração de duas semanas com encerramento previsto para o dia 04 de maio. A Rio + 20 que será realizada em junho deve tirar metas gerais para os governos atingirem objetivos de desenvolvimento sustentável. 

O governo Dilma Rousseff pretende anunciar durante a conferência que os recursos do fundo Amazônia passarão a ser compartilhados com os demais países que integram a Organização do Tratado de Cooperação Amazônica. O objetivo é demonstrar à comunidade internacional os esforços do país para a proteção e o desenvolvimento sustentável da floresta Amazônica.       

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